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Serra Catarinense é opção à folia do Carnaval

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A Serra Catarinense é uma das regiões mais lindas do Brasil e pouco citada quando se fala em turismo. Ela sai totalmente do eixo comum de viagens e fica restrita a exploradores loucos por montanhas e paisagens que desenham uma obra de arte no horizonte. Passe o leitor de QR Code do seu celular no código de barras no final dessa matéria e veja a galeria de fotos e as dicas para ser dar bem nas montanhas de Santa Catarina. 

Visão do Cânion Espraiado, no município de Urubici, em Santa Catarina (Foto: Cristian Stassun/@tripmontanha)

Com o apoio de dois administradores de perfis no Instagram, Cristian Stassun, do @tripmontanha, e Sérgio Espada, do @parques.nacionais, a reportagem selecionou algumas lugares obrigatórios para se conhecer.

Entre os locais favoritos de Stassun e Espada estão o Cânion do Funil, em Bom Jardim da Serra, as Pirâmides Sagradas e o Cânion Espraiado, em Grão Pará. “Sou apaixonado por essas pirâmides, são 14 picos um do lado do outro. De todos os lugares este é o conjunto menos explorado”, conta Stassun. 

Em meio aos 295 municípios de Santa Catarina, muitos deles com litoral e outras paisagens que merecem serem conhecidas, 13 cidades foram selecionadas para este especial de turismo de aventura. Saindo de São Paulo, são pelo menos 12 horas de estrada. Neste caso, é jogar no GPS o nome de umas delas e seguir em frente. Veja as cidades: Bom Jardim da Serra, São Joaquim, Lauro Muller, Bom Retiro, Alfredo Wagner, Orleans, Palhoça, Sinderópolis, Benedito Novo, Três Barras, Urubici, Praia Grande e Grão Pará.

Para quem vive nos grandes centros urbanos duas opções de viagem são duas as serras do Rio do Rastro (cortada pela rodovia SC-390) e a do Corvo Branco (rodovia SC-370). A primeira está situada em meio a uma série de montanhas que começa no Paraguai, atravessa o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. A segunda, a Rio do Rastro, localizada no sul do Estado de Santa Catarina, é acompanhada de muitas matas e cachoeiras e mirantes. Ambas são um ótimo alento para o trânsito caótico das capitais e são acesso para cidades e montanhas da Serra Catarinense. 

Lesões por torção ou queda, doenças ou problemas de saúde pré-existentes e animais selvagens, principalmente serpentes devem ser situações previstas, por isso a contratação de guias locais, com experiência na região visitada e conhecimento em primeiros socorros pode diminuir os riscos. Equipamentos adequados e preparação física também devem estar na lista de preocupações (Foto: Sérgio Espada/@parques.nacionais)

Cuidados básicos

“A principal preocupação que as pessoas devem ter quando se fala em atividade ao ar livre em ambiente de montanha é em relação aos riscos envolvidos. Montanhas geralmente são áreas remotas, onde o acesso a coisas simples que temos na civilização como uma farmácia, ou um posto de atendimento médico, podem estar a horas ou dias de distância. Então a precaução e a análise de riscos deve ser algo a ser sempre avaliado. As preocupações mais comuns estão voltadas para as mudanças bruscas de tempo, que geralmente ocorrem de forma muito particular nas montanhas e poucas vezes previsíveis”, alerta Sérgio Espada, do projeto @parques.nacionais.

Bons equipamentos são importantes para deixar a aventura com um pouco mais de conforto, mas hoje em dia tem muita gente com dinheiro e sem experiência que acha que o equipamento vai fazer todo o trabalho por ela. Isso pode ser uma grande cilada.

Roupas leves, de tecidos sintéticos, que não absorvem água, que sejam respiráveis (goretex por exemplo) são boas alternativas. Mochilas que se encaixam bem ao corpo com barrigueira para melhor distribuição do peso são de suma importância seja em travessias longas ou mesmo trilha de um dia. Calçados também impermeáveis são imprescindíveis.

As barracas também são importantes nas travessias, e precisamos conhecer o tipo de terreno e exposição que podemos estra expostos na hora da escolha. O peso dela é fato importante na hora da escolha, mas as especificações de resistência à chuva e vento precisam ser observadas. E lógico, se tiver falando de travessia, outros equipamentos como fogareiro, kit de panelas e outros utensílios de cozinha, sacos de dormir e isolante térmico.

GALERIA DE FOTOS
por Cristian Stassun, do @tripmontanha,  

Altos Corvo Branco

Cânion Funil

Pirâmides Sagradas

Rio Túnel

Três Barras

Cânion Funil

Caminhada

Cânion Espraiado

Pico Rinoceronte

Pirâmides Sagradas

Rio Túnel

Pirâmides Sagradas

Cânion Funil

Cânion Espraiado

Cânion Espraiado

Pirâmides Sagradas

Pirâmides Sagradas

Três Barras

Pico Rinoceronte

Cânion Funil

Altos Corvo Branco

Pirâmides Sagradas

Pirâmides Sagradas

Três Barras

Pico Rinoceronte

Cânion Espraiado

 Engajamento em prol dos parques nacionais

O projeto Parques Nacionais quer promover o engajamento das pessoas e educar a sociedade nas causas da preservação e da conservação das áreas naturais protegidas e da biodiversidade do Brasil, retratando a importância da existência dos parques no País, não só para o meio ambiente, mas para o bem social e econômico.

Por meio de documentários e interações nas redes sociais, Sérgio Espada e outros integrantes do projeto tentam destacar os principais patrimônios materiais naturais, paisagísticos e a biodiversidade existente dentro das unidades de conservação. No vídeo abaixo, o idealizador do projeto Parques Nacionais explica o que o levou a deixar a carreira de engenheiro para virar praticamente um Indiana Jones. 

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