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Sem o nome do vice, PSDB aprova candidatura de Rodrigo Garcia para governador de SP

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Rodrigo Garcia tem apoio de dez legendas e nome do vice deve ser anunciado até dia 5 de agosto (Divulgação/Flickr Rodrigo Garcia)

Dirigindo um fusca e ao som de um jingle enfatizando que é um “paulista raiz”, o PSDB de São Paulo oficializou, na manhã deste sábado (30), a candidatura de Rodrigo Garcia ao governo de São Paulo. Havia a expectativa de que Garcia anunciasse o nome que irá compor a chapa na disputa de outubro, no entanto, tucanos não baterão o martelo sobre quem assumirá o posto.

A vaga é disputada por integrantes dos dez partidos que compõem a aliança em torno de Garcia, entre eles: União Brasil, MDB, Podemos, PP, Patriotas, Solidariedade, Cidadania, Avante, PROS e parte do PL.

O atua governador assumiu o comando do governo, em abril deste ano quando João Doria (PSDB) renunciou ao mandato com a intenção de se candidatar a presidente, mas ele acabou desistindo da corrida pelo Planalto.

Em seu discurso, Rodrigo Garcia se colocou como um candidato nem da direita e nem da esquerda e afirmou que quer debater ideia e propostas para o estado de São Paulo. “Meus adversários estão vindo para dividir o nosso estado. Não quero divisão, quero união. Não quero dividir, quero somar. Quero debater, mas não pegando em armas, mas através de argumentos”, pontuou.

Sem mencionar nomes, o atual governador ainda disparou que existem candidatos que desejam defender interesses de grupo. “Querem fazer de São Paulo parquinho de diversão de candidato à Presidência”, disparou fazendo referência o candidato Tarcísio de Freitas, que não é de São Paulo e tem apoio do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

Vice pode sair da região

Duas deputadas federais da região passaram a fazer parte da lista de potenciais candidatas a vice-governadora na chapa de Rodrigo Garcia: Bruna Furlan (vice-presidente do PSDB) e Renata Abreu (presidente nacional do Podemos).

“Não coloquei o meu nome em nenhum momento, mas existe de fato um sentimento na coligação que é ter uma mulher na chapa majoritária e aí começam, naturalmente, as especulações. Sou uma pessoa de grupo e se todos acharem que devo assumir esse desafio, vou caminhar ao lado do Garcia”, disse Renata Abreu, que vai concorrer à reeleição caso não seja escolhida como vice, ao ser questionada pelo GIRO.

“Fico feliz pela lembrança do meu nome e estamos firmes com Rodrigo Garcia para o desenvolvimento da nossa região”, garantiu Bruna Furlan que se não compor à chapa vai concorrer ao cargo de deputada estadual.

Ainda dentro do PSDB, no caso de uma chapa pura, o nome da senadora Mara Gabrilli (PSDB) também é sondado para a vaga de vice. Mas, a escolha do vice de Garcia ainda pode sair de outro partido, já que os partidos dos presidenciáveis, Luciano Bivar (União Brasil) e Simone Tebet (MDB), solicitam o direito de indicar o vice no maior colégio eleitoral do Brasil. Seguindo essa linha, foi sugerido a Rodrigo Garcia o nome de Gabriela Manssur (MDB), promotora de Justiça e criadora do projeto Justiceiras, que auxilia mulheres vítimas de violência doméstica.

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