“O abastecimento de água da região precisou ser desligado, pois a pressão da água poderia estourar os canos e até mesmo ceder a casa”, explicou o vereador Leandrinho Dantas, que acompanha o caso
Desde o dia 20 de janeiro, um gigante buraco na avenida Iracema, bairro Jardim Iracema, em Barueri, causou uma série de transtornos aos moradores. O bairro chegou a ficar sem abastecimento de água e a via teve um trecho interditado. Uma casa teve o seu acesso impedido, deixando a família “ilhada”, e o problema só foi solucionado em 1º de fevereiro.
Ocasionado por um vazamento da rede de esgoto, o buraco aumentou de tamanho com o passar dos dias. Muitos moradores acreditavam que a formação deste grande buraco e de todos os danos com a pavimentação e com a rede de esgoto foram causados pelo grande fluxo de caminhões de areia e carretas na via.
Localizada em frente à uma casa, o buraco acabou prejudicando a entrada e saída dos moradores, assim como o acesso às duas garagens da residência. Com isso, técnicos da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) foram acionados e estiveram no local nos dias 21, 26, 28 e 30 de janeiro, mas não solucionaram o problema e a vala continuava em plena via pública.
Em contato com a Sabesp, a reportagem do GIRO apurou, que em 28 de janeiro, os técnicos teriam identificado um vazamento da rede de esgoto e um solapamento do Poço de Visita (PV), este conhecido pelo termo “bueiro”, onde se tem acesso às redes de serviços subterrâneos como esgoto, por exemplo. Apesar da identificação do problema, os serviços de reparo haviam sido iniciados, mas não solucionado. O buraco continuava vazando esgoto e aumentando de tamanho.
O vereador Leandrinho Dantas (PRTB) que é morador do bairro e tem uma forte atuação na comunidade foi informado pela família sobre o problema e passou a acompanhar o caso desde o início. Na segunda-feira (30), o parlamentar acionou novamente a Sabesp e em seguida a Defesa Civil e a Secretaria de Planejamento e Urbanismo de Barueri. “Na ocasião, foram realizados relatórios e colhidas as assinaturas dos moradores porque eles não conseguem sair de casa. O abastecimento de água da região precisou ser desligado, pois os técnicos informaram que a pressão da água poderia estourar os canos e até mesmo ceder a casa. Por precaução, todo o bairro ficou sem água”, explicou o vereador ao GIRO.
A reportagem do GIRO novamente questionou a Sabesp sobre a solução do problema. Em 30 de janeiro, a companhia havia dado início às obras de aterro da vala e a conclusão dos serviços na rede de esgoto seria na sequência. No dia seguinte, a vala tinha sido aterrada e a repavimentação finalizada em 1º de fevereiro.
A Sabesp voltou a se pronunciar e lamentou os transtornos, sobretudo, declarou que as incidências das chuvas dificultaram o andamento dos trabalhos.