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Receita alerta para golpes que usam nome e CPF de contribuintes

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O principal indicador de fraude é que as páginas falsas usam endereços que não pertencem ao domínio gov.br (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Criminosos têm usado nome, CPF e até endereços reais de contribuintes para criar páginas falsas que simulam cobranças em nome da Receita Federal. A prática se espalhou pelo Brasil e motivou um alerta oficial da Receita Federal após relatos recorrentes em unidades de atendimento. As informações são da Agência Brasil.

Os golpes são enviados por WhatsApp, SMS ou e-mail, sempre acompanhados de um link que leva o usuário a um site que reproduz o visual do portal Gov.br — com brasões, cores e formatação semelhantes às de páginas oficiais. Para reforçar a sensação de autenticidade, os golpistas incluem dados pessoais verdadeiros no documento fraudulento.

Uma das características mais preocupantes da nova modalidade é o uso de dados verdadeiros dos contribuintes. Criminosos obtêm essas informações por meios ilegais, geralmente vazamentos de grandes bases de dados, e as usam para montar páginas de cobrança falsas que simulam legitimidade.

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Ao receber supostas cobranças com links externos, desconfie (Divulgação/Receita Federal)

Receita não envia mensagens

O órgão público não envia cobranças por aplicativos de mensagem, e-mail ou links externos. Pendências, débitos ou notificações legítimas aparecem exclusivamente no e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte, acessado pelo site oficial.

Ao receber supostas cobranças com links externos, o contribuinte deve desconsiderar a mensagem e buscar informações diretamente no portal oficial, digitando o endereço manualmente no navegador.

Sinais de golpe: como detectar

O principal indicador de fraude é que as páginas falsas usam endereços que não pertencem ao domínio gov.br. Confira outros detalhes que mostram que as mensagens são fraudulentas:

  • prazos de poucos minutos para pagamento;
  • ameaças de bloqueio de CPF ou contas bancárias; e
  • ofertas de “desconto” para pagamento imediato.

Esse comportamento, de acordo com a Receita, é típico de golpes digitais que buscam impedir que o usuário tenha tempo de verificar informações reais.

Orientações ao contribuinte

A Receita Federal orienta que:

  • não clique em links recebidos por WhatsApp, SMS, e-mail ou redes sociais;
  • verifique pendências diretamente no e-CAC, acessado apenas pelo site oficial; e
  • desconfie de mensagens que contenham termos como “último aviso”, “pague agora” ou “urgente”; ignore ameaças de bloqueios e ofertas de descontos imediatos.

Em caso de dúvida, a recomendação é consultar os canais oficiais da Receita Federal, sempre acessados manualmente, e nunca a partir de links enviados por terceiros.

Com informações de Agência Brasil.

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