Vitória Regina, de 17 anos, desapareceu por uma semana e foi encontrada em uma área de mata com sinais de tortura. Um homem foi preso, e outros dois estão entre os suspeitos
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (10), o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, disse que a polícia reduziu as investigações para três suspeitos de envolvimento no assassinato da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, na cidade de Cajamar.
Vitória estava desaparecida desde 26 de fevereiro e o corpo foi localizado com sinais de tortura e decapitado, na quarta-feira (5), em uma área de mata, também na cidade de Cajamar.
De acordo com o delegado Luiz Carlos, os suspeitos são: Maicol Antônio Sales, preso no sábado (8), ele é vizinho da vítima; Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória; e Daniel Lucas, amigo da família da jovem, que teria se envolvido com o ex-companheiro de Vitória.
Caso Vitória: provas contra os suspeitos
Segundo a autoridade policial, no caso de Maicol, um suspeito preso pelo crime, até o momento, o delegado Luiz Carlos do Carmo afirma que a polícia encontrou manchas de sangue no porta-malas do carro dele. O material genético colhido na perícia será submetido a exames técnicos para comprovar que se trata de material genético da menina. O resultado deve ficar pronto em até 40 dias.
O segundo suspeito é Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória Regina, que entrou no rol de suspeitos por “inconsistências temporais” no depoimento. Não há informações sobre a eventual presença dele no local do desaparecimento, antes ou depois do crime.
Já o terceiro investigado como suspeito de participação no assassinato de Vitória é Daniel Lucas Pereira, amigo da família da vítima. Seguno da polícia, o suspeito ajudou na busca pela jovem enquanto ela permanecia desaparecida. Ainda segundo a polícia, no celular do suspeito foram encontrados vídeos com o trajetio que a jovem percorria entre o ponto e a casa, feito em datas anteriores ao rapto.
Entenda o caso
A adolescente desapareceu em 26 de fevereiro em Cajamar. O corpo de Vitória foi encontrado, no dia 5 de março, por um cão farejador da Guarda Civil Municipal (GCM) a cerca de 5 quilômetros de distância da casa onde ela morava com a sua família, na zona rural da cidade.
Segundo a polícia, o corpo estava nu, com a cabeça raspada e machucado. Vitória foi reconhecida por familiares que identificaram as tatuagens e piercing da moça.
Câmeras de segurança gravaram o momento quando Vitória deixou o shopping onde trabalhava e caminhou até um ponto de ônibus. Durante o trajeto, ela chegou a enviar áudios e mensagens para uma amiga dizendo estar com medo de dois homens em um carro que a assediaram e de outros dois rapazes que depois entraram com ela no coletivo.
Segundo testemunhas, ela desceu sozinha no ponto final em Ponunduva, bairro da zona rural de Cajamar, onde morava com sua família. Depois não foi mais vista.
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