Polícia aponta que suspeito abriu caminho para hackers em ataque que afetou ao menos seis bancos e gerou tensão no mercado
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na quinta-feira (3) o homem acusado de facilitar um dos maiores ataques cibernéticos já registrados contra o sistema financeiro brasileiro. O crime envolveu o uso da estrutura de uma empresa de tecnologia que atua como intermediária entre bancos de menor porte, fintechs e o Banco Central, operando inclusive transações via PIX.
A ofensiva dos criminosos virtuais, que ocorreu na quarta-feira (2), teve impacto em pelo menos seis instituições financeiras, provocando instabilidade e preocupações no setor bancário.
Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o suspeito, identificado como João Nazareno Roque, trabalhava na C&M Software (CMSW) e teria permitido o acesso dos invasores ao sistema sigiloso por meio de seu próprio computador.
A prisão ocorreu no bairro City Jaraguá, na zona norte da capital paulista. A defesa do investigado não foi localizada até o fechamento desta reportagem.
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Em nota, a C&M Software informou que está colaborando com as investigações e que, desde a detecção do incidente, adotou todas as medidas técnicas e legais cabíveis. A empresa afirmou ainda que sua plataforma segue funcionando normalmente e que, por respeito às autoridades, não irá comentar o caso publicamente enquanto o inquérito estiver em andamento.
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