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Polícia Federal prende cliente que foi expulso de padaria de Barueri

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Allan Barros é investigado, pela Polícia Federal, por envolvimento em um esquema que identificou 22 mil vítimas e causou mais de R$ 100 milhões em prejuízos

O empresário Alan Barros, que ficou conhecido por ter sido expulso da padaria Empório Bethaville, em Barueri, no começo do mês de fevereiro, foi preso nesta segunda-feira (27), durante a Operação Fast, da Polícia Federal, que teve por finalidade o combate a uma associação criminosa que autua em projetos fraudulentos relacionados à criação de criptomoedas e NFTs (“Non Fungible Tokens”).

Na ação, segundo informações da Polícia Federal, foram cumpridos dois mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Itajaí, Balneário Camboriú, Curitiba e Londrina. Também foram executadas medidas de sequestros e bloqueios de bens de cinco pessoas e três empresas.

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A organização criminosa, baseada em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, desenvolveu diversos projetos interligados, pelos quais os investidores adquiriam uma criptomoeda criada pelo grupo com suposto valor vinculado a supostas parcerias com empresas, prometendo altos lucros por meio de corretoras de criptomoedas. O lançamento foi promovido em uma feira de criptoativos em Dubai.

Polícia Federal prende cliente que foi expulso de padaria de Barueri
Polícia Federal cumpriu mandados de prisão e confiscou bens (Divulgação/Polícia Federal)

Aplicativo de Mobilidade

Posteriormente, a organização também passou a atuar na comercialização de franquias de mobilidade urbana, o que continua sendo divulgado pelos integrantes. Foram identificadas aproximadamente 22 mil vítimas no Brasil e no exterior e perdas no valor aproximado de R$ 100 milhões de reais.

Os integrantes do grupo responderão pela prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas totais previstas podem chegar a 28 anos de reclusão.

A investigação foi iniciada após análise de denúncias recebidas pelo canal oficial da Polícia Federal em Itajaí para tratamento de informações sobre pirâmides financeiras.

Por meio de nota, o advogado Leonardo Bueno Dechatnik negou que o cliente tenha subtraído valores e prejudicado pessoas. “Refutamos categoricamente a alegação de que nosso cliente tenha subtraído a quantia de R$ 100.000.000,00 ou que tenha prejudicado entre 5 a 22 mil pessoas. Esses números, mencionados no relatório policial, são baseados em suposições da autoridade policial, sem comprovação efetiva. Até o momento, somente um número ínfimo dessas supostas vítimas efetuou denúncias formalmente, sendo a maior parte destas ex-colaboradores e concorrentes no setor empresarial”, justificou. (Veja a nota na íntegra abaixo)

O que diz a defesa de Alan Barros

A defesa de Alan Deivid de Barros e da empresa Unimetaverso Gestão de Ativos Digitais e Marketing LTDA., representada pelo Dr. Leonardo Bueno Dechatnik, vem a público esclarecer informações a respeito da Operação Fast, na qual nosso cliente é investigado.

Desde o início das investigações, temos mantido uma postura colaborativa com as autoridades, buscando esclarecer os fatos da forma mais transparente e eficaz possível.

É importante salientar que o processo corre em segredo de justiça, o que nos impede de divulgar detalhes específicos sobre o caso neste momento. No entanto, é do interesse de nosso cliente que a verdade seja plenamente esclarecida.

Refutamos categoricamente a alegação de que nosso cliente tenha subtraído a quantia de R$ 100.000.000,00 ou que tenha prejudicado entre 5 a 22 mil pessoas. Esses números, mencionados no relatório policial, são baseados em suposições da autoridade policial, sem comprovação efetiva. Até o momento, somente um número ínfimo dessas supostas vítimas efetuou denúncias formalmente, sendo a maior parte destas ex-colaboradores e concorrentes no setor empresarial.

Expulso de padaria

A Delegacia de Polícia de Barueri abriu um inquérito para investigar uma tentativa de agressão ocorrida em 31 de janeiro em uma padaria na cidade, após o dono do estabelecimento se irritar com Barros pelo uso de notebook no local.

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