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Polícia encerra inquérito de cervejaria mineira

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Polícia Cívil descartou hipotese de sabotagem. (Foto: Reprodução / TV Globo)

A Polícia Cívil de Minas Gerais anunciou nessa terça-feira (9) que concluiu o caso sobre a contaminação de cervejas fabricadas pela cervejaria Backer.

No caso, sete pessoas morreram e outras 22 passaram mal pela ingestão da bebida contaminada por dietilenoglicol.

Devido a suas propriedades anticongelantes, a substância costuma ser usada em sistemas de refrigeração, por vários segmentos produtivos.

Segundo o delegado Flávio Grossi, a Polícia Civil mineira conseguiu comprovar, física e quimicamente, que houve a existência de um vazamento no tanque de cerveja.

No total, 11 funcionários da cervejaria foram indiciados. Entre as principais acusações estão lesão corporal, contaminação de produto alimentício e homicídio.

Segundo a corporação, foi descarta a hipótese de sabotagem. Não foi nada encontrado que indique uma ação intencional para prejudicar a cervejaria.

Com mais de quatro mil páginas de inquérito, a investigação ouviu mais de 70 depoimentos, como relatos de vítimas, suspeitos, funcionários da fábrica e testemunhas.

Desde janeiro os fornecedores de insumos da Backer também foram alvos de perícias ou de cumprimentos de mandados de busca e apreensão.

Há outros 30 casos de possíveis vítimas que vão ser analisados. De acordo com o delegado, se esses arquivos fossem anexados às investigações neste momento, a solução do inquérito poderia ser adiada.

As famílias das 29 vítimas ainda não receberam nenhum amparo ou auxílio da cervejaria.

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