Regionalmente, o Estado de São Paulo concentrará a maior parte da movimentação financeira prevista para o Natal deste ano, de R$ 20,96 bilhões; saiba mais
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas
para o Natal de 2024, comemorado no dia 25 de dezembro, uma quinta-feira, deve alcançar o montante de R$ 69,75 bilhões neste ano. A projeção representa crescimento de 1,3% em comparação à mesma data de 2023, já descontada a inflação. O Natal é a principal data comemorativa do varejo brasileiro.
Regionalmente, o Estado de São Paulo concentrará a maior parte da movimentação financeira prevista para o Natal deste ano, de R$ 20,96 bilhões. Em seguida vem Minas Gerais, com R$ 7,12 bilhões, Rio de
Janeiro, com R$ 5,86 bilhões, e Rio Grande do Sul, registrando R$ 4,77 bilhões. Estes Estados reunirão mais da metade (55,5%) desta movimentação. Já o Paraná (+5,1%) e a Bahia (+3,6%) são as unidades da
Federação com maiores projeções de avanço nas vendas na data.
Apesar da expectativa de maior volume em relação ao ano passado, o varejo não deverá conseguir igualar o volume de vendas observado no Natal de 2019 (R$ 73,74 bilhões), de acordo com estudo da CNC, ou seja, de pré-pandemia da Covid-19.
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Fonte: CNC
Natal: setor de alimentos se destaca
De acordo com a federação, o ramo de hiper e supermercados deverá ser o destaque em termos de movimentação financeira no Natal de 2024, respondendo por 45,0% (R$ 31,37 bilhões) do volume
total. Em seguida, surgem os estabelecimentos especializados na comercialização de itens de vestuário,
calçados e acessórios (28,8% do total ou R$ 20,07 bilhões) e as lojas especializadas na venda de
artigos de usos pessoal e doméstico (11,7% ou R$ 8,16 bilhões).
O varejo de alimentos é, historicamente, o principal responsável pela geração de receitas do comércio varejista. Já o ramo de roupas, calçados e acessórios é o mais impactado pela data. Em média, as vendas do varejo crescem 25%, na passagem de novembro para dezembro, taxa que ascende a 80% no caso da
venda de roupas e acessórios.
Fonte: CNC
Geração de vagas temporárias no Natal
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo prevê a contratação de 98,1 mil profissionais temporários para atender ao volume sazonal das vendas voltadas para o Natal. Uma vez confirmada essa expectativa, o varejo brasileiro contrataria 2,3 mil trabalhadores a menos em relação às 100,4 mil vagas criadas para o Natal de 2023.
Segundo texto da CNC, o motivo para a menor contratação em relação à mesma data do ano passado vêm da expectativa de crescimento relativamente baixo das vendas natalinas em um contexto de expressiva contratação pelo setor ao longo de 2024. Nos últimos doze meses encerrados em setembro, a força de trabalho do setor elevou 2,9% com a criação de 242,8 mil vagas (138 mil somente em 2024), de modo que o contingente de trabalhadores contratados para a maior data do varejo não necessitará ser reforçado de forma tão intensa para o atendimento à demanda sazonal.
Os maiores volumes de admissões deverão se concentrar nos segmentos de hiper e supermercados
(41,97 mil vagas) e de vestuário (21,18 mil). O primeiro, maior empregador do varejo, costuma se destacar no número absoluto de vagas oferecidas, enquanto as lojas de vestuário, acessórios e calçados são, historicamente, as mais positivamente afetadas pelas vendas natalinas.
Outra projeção da CNC é a efetivação de 7,8 mil temporários, número menor que após o Natal de
2023, em virtude do cenário menos propenso ao consumo no início deste ano. As previsões são
baseadas em aspectos sazonais das contratações e desligamentos no comércio varejista registrados
mensalmente por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Confira o quadro:
DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS TEMPORÁRIAS PARA O NATAL 2024, SEGUNDO SEGMENTO DO VAREJO (Milhares de vagas)
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