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Morte suspeita: Mulher morre ao cair de penhasco em Itapevi

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Polícia Civil iniciou as investigações para desvendar o crime (Divulgação/Polícia Civil)

Mulher caiu de uma altura de 30 metros, após tomar banho com o companheiro na lagoa da Arena de Eventos, em Itapevi

A Polícia Civil de Itapevi investiga a morte suspeita de uma mulher ocorrida na tarde da última terça-feira, 5, em Itapevi. Segundo as informações, ela estava em companhia do companheiro e teria caído de um penhasco de 30 metros de altura.

Morte suspeita: Mulher morre ao cair de penhasco em Itapevi

A queda

Guardas Municipais foram acionados para averiguar a informação de que uma mulher havia caído de um penhasco na Estrada Lucinda de Jesus Silva, na Arena de Eventos. Segundo a informação recebida, ela estaria acompanhada por um homem, que poderia tê-la empurrado.

Os guardas foram até o local, onde visualizaram a vítima, de 45 anos, aparentemente em óbito e o homem, que estava próximo ao local.

Foi acionado o SAMU, cuja médica confirmou o óbito da mulher que, segundo a médica, tinha múltiplas fraturas, inclusive de crânio.

Com o auxílio de outra guarnição, o homem foi detido e encaminhado para a delegacia, onde contou à Polícia que era companheiro da vítima e estava com ela há três meses.

Segundo o suspeito, os dois teriam ido até a lagoa, onde beberam e ela tomou banho no local. Quando saíram fizeram um caminho perigoso. Ele disse à Polícia que, devido o terreno na arena de eventos ser perigoso, ao lado do Memorial Parque de Itapevi, pediu para que ela não fosse por aquele caminho, porém, a vítima insistiu e em determinado momento, quando ele caminhava na frente há três passos da vítima, teria ouvido o barulho dela caindo.

Morte suspeita: Mulher morre ao cair de penhasco em Itapevi

O homem disse à Polícia que, quando percebeu que ela havia caído, desceu do local e logo em seguida foi detido pela Guarda Municipal.

A Autoridade Policial foi informada e equisitou perícia técnica no local, além de exame necroscópico e toxicológico para a vítima.

Testemunha

Uma testemunha apontou o homem como o que estava acompanhando a vítima no momento da queda, mas disse que não teria visto tal queda. A testemunha compareceu na delegacia dizendo que viu apenas a vítima nadando no lago e o homem estava lavando roupas. Após isso, viu os dois subindo o barranco com seus pertences e disse que a vítima estava com as roupas molhadas e usava chinelos.

A testemunha ainda contou que a vítima, quando nadava, chegou a falar: “ó, a tia tá de roupa, não tá desrespeitando vocês.” O casal estava normal no momento em que subiram no penhasco. A testemunha informou que não viu se a vítima foi empurrada ou se caiu sozinha e relatou que foi até o Memorial Parque pedir ajuda. De lá conseguia avistar o homem, que demorou para descer e encostou na grade e ficou apenas olhando.

Após a viatura chegar, o suspeito contou que por três meses conviveu maritalmente com a mulher. Segundo ele, o relacionamento era harmonioso. Naquela tarde, ele e a mulher teriam tomado banho no lago atrás da arena de eventos, onde ingeriram bebida alcoólica. Ele disse que chegou a pensar que devido ao consumo de bebida alcoólica, seria difícil para ela conseguir descer do local onde estavam, quando a mulher desequilibrou num caminho estreito e acabou caindo de uma altura de aproximadamente de 30 metros, vindo a óbito. Ele afirmou que não empurrou a mulher e nem discutiu com ela

O homem foi levado à delegacia onde a Autoridade Policial tomou ciência dos fatos. Segundo o boletim de ocorrência, “não é possível apontar se a morte da vítima ocorreu em decorrência de sua queda acidental ou por ação de seu companheiro”, o que deve ser apontado pela perícia.

Como a testemunha não presenciou a queda da vítima, a Autoridade determinou que a equipe de investigação policial fosse ao local dos fatos. As imagens do monitoramento e sistema de vigilância municipal não captaram o momento em que ela sofreu a queda.

O caso foi registrado como “Morte suspeita/Morte acidental”. A investigação prossegue.

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