Problemas com a biometria causaram série de transtornos em seções eleitorais e tempo de espera chegou a quase três horas nas cidades da região oeste de São Paulo
Eleitores de diversas cidades da região oeste da Grande São Paulo que integram o consórcio de municípios Cioeste reclamaram das longas filas, bem como o tempo de espera nas seções eleitorais. Esse transtorno tem sido atribuído à coleta de dados da biometria, que ainda não é obrigatória em todas cidades.
Neste ano, eleitores que não possuem biometria cadastrada podem votar apresentando apenas um documento. Os mesários, entretanto, têm solicitado a coleta da digital para quem não possui o registro anterior, o que tem deixado muitos eleitores confusos e causado filas enormes nas seções eleitorais. Além disso, outro problema é a falta de “cola” de alguns eleitores que não conseguiram lembrar o número dos cinco candidatos que devem ser escolhidos: deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente.
Em Osasco, escolas como a Walter Negrelli, localizada no bairro Jardim Piratininga, a Antônio de Almeida Júnior, do Jardim Veloso, e a EMEF Manoel Barbosa, do Jardim Bonança, por exemplo, a quantidade de pessoas nas seções eleitorais na parte da tarde chegou a assustar. Fato, entretanto, não é isolado, e está acontecendo em todo o País, com relatos de longas filas e espera que chegam a ultrapassar três horas.
Desistência e decepção
A reportagem do Jornal GIRO visitou a EMEF Manoel Barbosa e encontrou diversas irregularidades, como: eleitores desistindo da votação em decorrência das intermináveis filas de espera e pessoas indignadas com a falta de organização do pleito.
Além disso, fiscais da eleição relataram que três urnas haviam sido trocadas, em virtude de problemas com a biometria. Às 16h30, muitos eleitores ainda não haviam votado e, provavelmente, não iriam conseguir exercer seu direito de voto devido ao horário. Confira as imagens.
*Reportagem de Caio Sumiregi. Colaborou Nanci Dainezi