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Imposto de renda: revisão da tabela custaria R$ 100 bilhões ao governo

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O texto enviado ao Congresso prevê ampliar a faixa de isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil (Joédson Alves/Agência Brasil)

O custo elevado levou a gestão federal optar por uma “escadinha” de isenções e contribuições no imposto. Confira como deve funcionar

Marcos Pinto, secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, enfatizou na terça-feira (20) que corrigir toda a tabela do Imposto de Renda para Pessoas Físicas (IRPF) custaria mais de R$ 100 bilhões ao governo. As informações são do portal InfoMoney.

O custo elevado levou a gestão federal optar por uma “escadinha” de isenções e contribuições, dependendo do valor recebido pelo contribuinte, para a reforma no IR.

“Corrigir a tabela iria custar mais de R$ 100 bilhões, a gente não tem condições nesse momento de fazer isso. Ao fazer dessa forma, a gente diminuiu a conta significativamente para algo em torno de R$ 25 bilhões que a gente consegue compensar com o imposto mínimo”, disse Marcos Pinto.

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(Divulgação/Freepik)

Imposto de renda: “escadinha”

O texto enviado ao Congresso prevê ampliar a faixa de isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil e dar descontos no pagamento de quem ganha até R$ 7 mil. Nas contas do governo, isso vai custar R$ 25,84 bilhões no primeiro ano e R$ 27,7 bilhões em 2027.

De acordo com o governo, as medidas de compensação somarão R$ 34,12 bilhões. Deste total, R$ 25,22 bilhões são voltados para a criação do imposto mínimo para rendas superiores a R$ 600 mil por ano, além de R$ 8,9 bilhões da tributação de dividendos remetidos ao exterior. A sobre é por volta de R$ 8 bilhões em 2026.

Com informações do portal InfoMoney.

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