O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica e ajuda o Copom a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic
Segundo o Banco Central (BC), a economia brasileira registrou elevação no primeiro trimestre de 2025. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) registrou crescimento de 1,3% de janeiro a março em relação ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2024), de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período).
As informações são da Agência Brasil.
Em comparação ao primeiro trimestre do ano passado, a alta foi de 3,7%, sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais. Já levando em conta somente o mês de março deste ano, o IBC-Br teve aumento de 0,8% em relação a fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2024, houve alta de 3,5% (sem ajuste para o período).
No acumulado do ano, o indicador ficou positivo em 3,7% e, em 12 meses, registrou crescimento de 4,2%.
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Economia: inflação
No mês de abril, a inflação oficial fechou em 0,43%, pressionada, principalmente, pelos preços dos alimentos e de produtos farmacêuticos. Por outro lado, o resultado mostra desaceleração pelo segundo mês seguido, após o IPCA ter marcado 1,31% em fevereiro e 0,56% em março. Já no acumulado em 12 meses, soma 5,53%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global levaram o Banco Central a elevar novamente a taxa Selic (juros) em 0,5 ponto percentual na última reunião, no início de abril, como divulgado pelo Jornal Giro Business. Este foi o sexto aumento seguido da Selic.
Entenda os índices
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do Brasil e ajuda o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 14,75% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços. Isto ocorre porque os juros mais elevados encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas ajudam na redução da inflação, mas podem dificultar a expansão da economia.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Com informações da Agência Brasil.
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