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Com 29,5%, Cantareira preocupa e repete cenário pré-crise hídrica

Reservatório do Sistema Cantateria opera em nível mais baixo desde 2015; Sabesp ampliu para 10h a redução de pressão na Grande SP
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Sistema Cantareira, abastece diversas cidades da Região Oeste como Osasco, Barueri e Carapicuíba (Divulgação/Sabesp)

O Sistema Cantareira registrou neste domingo (21) apenas 29,5% da capacidade, o menor nível para setembro em dez anos, segundo dados da Sabesp. O índice é inferior ao observado às vésperas da crise hídrica de 2014 e 2015. Na sexta-feira (19), diante da estiagem, a Sabesp anunciou a ampliação do horário de redução de pressão na Grande São Paulo, medida adotada para conter perdas por vazamentos. O período, que era de 8 horas, passou a ser de 10h, e agora a redução ocorre das 19h às 5h.

Nos últimos dez anos, a situação mais próxima foi em 2022, mas naquele ano os demais reservatórios do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) estavam em condição mais favorável, com 41,6% de armazenamento. Hoje, o índice do conjunto é de 32,1%.

Cantareira: crise hídrica em 2013

Em 2013, um ano antes da crise hídrica, o Cantareira marcava 42,5% da capacidade. O verão seguinte, muito seco, impediu a recuperação do manancial e agravou o abastecimento em toda a Grande São Paulo.

A integração entre os sistemas, feita após a crise, é considerada uma das principais garantias contra um colapso. As obras permitem o remanejamento de água entre os reservatórios, reduzindo os riscos de desabastecimento imediato.

Até agora, setembro registrou apenas 0,2 mm de chuva, diante da média histórica de 79,5 mm. Em agosto, o acumulado foi de 5,1 mm, também bem abaixo da média de 34,2 mm.

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