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Café fake: Anvisa determina recolhimento de três marcas

Conhecidos pelo público como “café fake”, esses produtos devem ser recolhidos pelas empresas e não devem ser consumidos; saiba mais
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É importante ressaltar que há uma nova realidade na cadeia de produção do café (Divulgação/Pexels)

Conhecidos pelo público como “café fake”, esses produtos devem ser recolhidos pelas empresas e não devem ser consumidos; saiba mais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de três marcas de pó para o preparo de bebida sabor café. Com a medida, está proibido comercializar, distribuir, fabricar ou fazer propaganda e uso dos produtos. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (02). Os itens são conhecidos como “cafés fakes” pelos clientes.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o pó do “café fake” destas empresas não é o comum e pode confundir o consumidor na hora da compra. Na última semana, o órgão também tinha alertado sobre os riscos que p café fake pode trazer para a saúde humana.

Os produtos tentam imitar as embalagens de marcas famosas, mas contém em sua descrição “pó para preparo de bebida sabor café”, em letras pequenas, na parte inferior dos pacotes. Além disso, o café fake é vendido mais barato em supermercados e lohas.

A proibição atinge as seguintes marcas e empresas: 

  • Pó para o Preparo de Bebida Sabor Café – Master Blends Indústria de Alimentos Ltda.
  • Pó para o Preparo de Bebida Sabor Café Tradicional Marca Melissa – D M Alimentos Ltda.
  • Pó para o Preparo de Bebida Sabor Café Preto Marca Pingo Preto – Jurerê Caffe Comércio de Alimentos Ltda.

Anvisa determina recolhimento de café fake: mais informações

Entre as irregularidades detectadas está a presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido (Divulgação/Reprodução G!)

Conforme a Anvisa, o Mapa verificou as condições de produção. Nos três casos do café fake, os motivos da proibição são os mesmos. Esses produtos devem ser recolhidos pelas empresas e não devem ser consumidos.

Confira as irregularidades:

  • Uso de matéria-prima imprópria para o consumo humano, contaminada com ocratoxina A, uma micotoxina produzida por fungos.
  • Presença de matérias estranhas e com impurezas, denominadas incorretamente no rótulo como polpa de café e café torrado e moído, que na verdade eram cascas e resíduos de café.
  • Contaminação no produto acabado, indicando falhas nas boas práticas de fabricação, no processo de seleção de matérias-primas, e na produção e controle de qualidade do produto final.
  • Os rótulos dos produtos também continham imagens e informações que podem causar erro e confusão em relação à natureza do produto, podendo levar o consumidor a entender que o produto se trata de café.

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