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VÔLEI: ADC Bradesco é campeão da Superliga B Feminina

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O ADC Bradesco fechou a Superliga B com uma campanha sem derrotas (Carol Fotografia / Divulgação / ADC Bradesco)

Equipe de Osasco venceu o Bluvolei Furb SME de Santa Catarina e fechou a campanha com 100% de aproveitamento. Time ainda não confirmou se disputa a Superliga em 2023/2024

Doze jogos e doze vitórias. A brilhante campanha do ADC Bradesco na Superliga B Feminina em 2023 foi coroada na noite de quarta-feira (29) no Ginásio José Liberatti, em Osasco. O triunfo contra o Bluvolei Furb MSE de Santa Catarina por 3 sets a 1, parciais de 25/15, 24/26, 25/23 e 25/10, deu o título da competição às osasquenses. Ambas as equipes já tinham conquistado o acesso para a edição 2023/2024 da Superliga Feminina.

Um bom público compareceu ao Liberatti, tradicional casa do voleibol da cidade, para ver de perto o que poderia ser o retorno triunfal do ADC Bradesco à elite do esporte brasileiro. Assim como fez em todo o campeonato, o time começou a partida dominando o adversário e fechou a primeira parcial sem sofrer sustos por 25/15. O clube catarinense equilibrou o jogo no segundo set, neutralizou as principais jogadas das donas da casa e depois de várias trocas na liderança, deixou tudo igual com o 26/24

O Bluvolei voltou melhor no terceiro set e chegou a abrir um 5/2 nos primeiros minutos. O técnico do ADC Bradesco, Ricardo Amendola, parou o jogo e suas atletas se encontraram em quadra. O set foi bastante disputado até o fim e terminou com vitória local por 25/23. No quarto set as jogadoras osasquenses voltaram a dar show. Sem dar nenhuma chance ao adversário, o clube paulista voou se aproveitando da apatia visitante, fechou a parcial em 25/10 e ficou com o título.

Cechetto: “A gente fez um trabalho lindo”
Após a partida, Ana Vitória, um dos destaques da noite, deu entrevista ao SporTV e falou sobre o que foi o percurso do ADC Bradesco até o título: “Começamos a treinar no dia 2 de janeiro. Foi muita correria, a família longe. Tudo por um propósito maior. E, hoje, conseguimos. Trabalhamos como formiguinhas, ponto a ponto. Nós não ficamos pensando no próximo jogo, não tivemos essa pressão. Acho que esse foi o segredo da equipe”.

A oposta Daniele Cechetto, outro destaque na campanha, também falou a respeito da conquista: “Fizemos um trabalho lindo. Conseguir ser campeão, ainda mais invicto. Isso só mostra a união do nosso time, como jogamos juntas e felizes”. Sobre a partida decisiva, a atleta ressaltou a união nos momentos difíceis, principalmente após a derrota no segundo set: “Nós nos concentramos e conversamos bastante dentro de quadra. Se uma está com dificuldade, alguém assume um pouco mais de responsabilidade. Assim conseguimos reverter os placares e fazer o que fizemos”.

De volta à elite após 14 anos
ADC Bradesco e Bluvolei Furb SME conquistaram o direito de participarem da divisão principal na próxima temporada no lugar dos rebaixados Energis 8 São Caetano e Abel Moda Vôlei, de Santa Catarina, mas ainda não informaram se vão realmente disputar o torneio.

O Taubaté, que ficou com a terceira colocação da Superliga B depois de vencer o Vinhedo, também na quarta-feira, entra no lugar caso haja alguma desistência. Se o Bradesco decidir pela participação, será o retorno após 14 anos de ausência e também a primeira vez que a cidade de Osasco vai ter dois clubes na Superliga Feminina.

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