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Tributos unificados: reforma tributária segue para votação no Senado Federal

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O texto também prevê mudanças na tributação sobre patrimônio, com cobrança de imposto sobre meios de transporte de luxo e heranças (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A principal mudança será a extinção de cinco tributos sobre consumo, três deles federais – PIS, Cofins e IPI – e dois locais (ICMS e ISS). Será criado também um fundo para projetos em estados mais pobres

A prmeira fase da reforma tributária foi aprovada na sexta-feira (7) na Câmara dos Deputados, reformulando a tributação sobre o consumo. Agora o texto segue para o Senado, onde precisa ser aprovado em dois turnos por, pelo menos, três quintos dos parlamentares, que corrresponde a 49 senadores, para, então, ser promulgado.Tributos unificados: reforma tributária segue para votação no Senado FederalTributos unificados: reforma tributária segue para votação no Senado Federal Foram 30 anos de discussão até se chegar a esse resultado. As informações são da Agência Brasil.

Caso aprovada, a proposta de emenda à Constituição (PEC) simplificará e unificará os tributos sobre o consumo. O texto unifica duas PECs que tramitaram pelo parlamento nos últimos anos, uma na Câmara e outra no Senado. Diversos pontos negociados foram incluídos no texto para facilitar a aprovação.

MUDANÇAS COM A REFORMA TRIBUTÁRIA

A principal mudança será a extinção de cinco tributos. Três deles são federais: Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Esses tributos serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a ser arrecadada pela União.

Dois impostos a serem extintos são locais: Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), administrado pelos estados; e Imposto sobre Serviços (ISS), arrecadado pelos municípios. Em troca, será criado um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, dividido em duas partes. Uma delas será o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unificará o ICMS e o ISS. A outra parte do IVA será o CBS.

O governo federal criará um Fundo de Desenvolvimento Regional para financiar projetos de desenvolvimento em estados mais pobres, orçado em R$ 40 bilhões a partir de 2033. Além disso, haverá um novo fundo para a Zona Franca de Manaus.

A proposta prevê alíquotas reduzidas para alguns setores da economia e abre margem para a criação de um sistema de cashback (devolução de parte do tributo pago), que será regulamentada por lei complementar. O texto também prevê mudanças na tributação sobre patrimônio, com cobrança de imposto sobre meios de transporte de luxo e heranças.

Com informações da Agência Brasil.

LEIA MAIS: Os parlamentares com forte atuação na região – Renata Abreu (Podemos) e Fábio Teruel (MDB) – se posicionaram favoráveis àreforma tributária, aprovada com 375 votos e 113 contrários, em dois turnos. Já o delegado Bruno Lima (PP), que tem Osasco com um de seus redutos eleitorais, não estava presente no momento da votação.

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