Uma apuração em todos Boletins de Ocorrências registrados em 2018 como furto de celular mostra que 5.751 aparelhos foram furtados nas sete cidades.
Em Osasco, 2.915 aparelhos de celulares foram furtados (sem a vítima perceber), uma média de 8 por dia, seguido por Barueri com 898, 2/dia, Carapicuíba 756, 2/dia, Cotia 487, 1/dia, Itapevi 354 1/dia, Jandira 175, 1 a cada dois dias e Parnaíba com 166, 1 a cada dois dias.
O especialista em segurança do Grupo GR, Rogério Rodrigues, explica que é difícil traçar o perfil dos ladrões de aparelhos celulares, pois cada região tem uma modalidade de ação de criminosos. “Atender ao celular na rua deixa o usuário distraído e, ao mesmo tempo, vulnerável, o que facilita a ação dos bandidos”, explica Rodrigues.
Segundo pesquisa de mercado da Opinion Box/Mobile Time, os jovens correm mais riscos de terem o aparelho furtado do que entre os mais velhos: 58% das pessoas entre 16 e 29 anos já foram vítimas. A proporção cai para 46% no grupo entre 30 e 49 anos e para 31%, entre aqueles com 50 anos ou mais. Não há diferença entre classes sociais, tanto A e B quanto nas classes C, D e E a proporção de vítimas é de 49%.
Para o jornalista especializado em telecomunicações e editor da Mobile, Fernando Paiva, o cidadão só se preocupa com a segurança depois de sofrer com algum problema do gênero. “Não é diferente no caso do furto de celulares. Entre os que nunca foram furtados, apenas 7% possuem seguro para seus aparelhos”, diz Paiva.






