giro

Cidades da Região Oeste da Grande SP poderão ser contempladas com usinas fotovoltaicas estaduais

O projeto havia sido ressaltado pelo secretário da pasta, Fernando Chucre, durante visita à sede do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste da Grande São Paulo, o Cioeste (José Cruz/Agência Brasil)

O projeto será desenvolvido por meio de parceria público-privada (PPPs). Os locais em que os equipamentos poderão ser instalados não foram divulgados. A medida visa reduzir os gastos públicos do estado com energia elétrica

As 12 cidades da Região Oeste da Grande São Paulo que fazem parte do consórcio Cioeste poderão ser contempladas com uma das 76 usinas fotovoltaicas desenvolvidas pelo governo estadual de SP. A informação foi confirmada com exclusividade pela reportagem do Giro, junto à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sima-SP), na quarta-feira (28).

O projeto havia sido revelado pelo secretário da pasta, Fernando Chucre, durante visita à sede do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste da Grande São Paulo (Cioeste), em Barueri, no último dia 21 de setembro.

No evento, Chucre explicou que as usinas solares serão instalados em propriedades do governo, para compensar parte do consumo de energia elétrica dos prédios públicos estaduais. O projeto será desenvolvido por meio de parceria público-privada (PPPs). No entanto, os locais que serão contemplados com o programa, ainda não foram divulgados.

Segundo a Sima-SP, os empreendimentos serão da modalidade de mini e microgeração de distribuição, seguindo as diretrizes das Resoluções 482/12 e 687/15 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para compensar o consumo em prédios utilizados pelo Estado e atendidos em “Baixa Tensão”.

Atualmente, o programa está em fase de discussão junto ao Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) do Governo do Estado. Os diálogos têm como objetivo viabilizar o modelo de negócios, para a construção de cerca de 76 usinas fotovoltaicas.

“A medida visa reduzir os gastos públicos do estado com energia elétrica, estimular a replicação de projetos similares em outras regiões, ampliar a segurança do suprimento e promover a descarbonização da matriz energética”, afirmou a Sima-SP ao Giro.