Ao todo, a rota 22-Marrom terá 29 quilômetros de extensão, com 19 estações e um pátio de trens. Objetivo é atender 649 mil usuários por dia. O prazo para início das obras não foi divulgado
Ao menos quatro consórcios participam da licitação de elaboração das sondagens de solo para o anteprojeto de engenheira da Linha 22-Marrom do Metrô. A rota ligará municípios como Cotia e Osasco até a cidade de São Paulo.
As empresas Alphageos-Geocontrole-Planal, EPT Reconverte, Dsoares e CCL apresentaram projetos para a licitação aberta em 17 de novembro deste ano no “Diário Oficial” do Estado de São Paulo. A companhia vencedora terá de realizar, entre outras ações, as investigações geotécnicas, sondagens, mapeamento e o cadastramento de redes de utilidades públicas para subsidiar o desenvolvimento da obra.
Além disso, outras quatro empresas disputam a elaboração do anteprojeto de engenharia. De acordo com o site “Via Trolebus”, no edital também foi publicado um termo de referência que trouxe informações do projeto, em relação às fases de implantação.
Nesta primeira etapa, segundo o documento, será desenvolvido o trecho entre a região de Granja Viana e São Paulo. A proposta ainda deve considerar, “o atendimento por ônibus de todas as estações da segunda fase seja integrado até a estação final da Fase I, seja ela Granja Viana ou outra posterior que proporcione melhores condições para a integração/seccionamento das linhas de ônibus”, afirmou o Metrô no documento.
A Linha 22-Marrom teve seu mapa preliminar divulgado pelo presidente do órgão de transporte público, Silvani Pereira, em setembro de 2022. O projeto mostra a ligação de Cotia, passando pelo bairro Granja Viana e Universidade de São Paulo (USP). A rota terá integrações com as linhas 4-Amarela (Faria Lima), 9-Esmeralda (Hebraica-Rebouças), 20-Rosa (Teodoro Sampaio) e com a 2-Verde (Santuário Nossa Senhora de Fátima–Sumaré).

No esboço original, a linha não passava pela USP e não havia as estações Santa Maria e Victor Civita, em Osasco. Além da estação Cotia, o município ainda contará com as paradas Santo Antônio, Sabiá, Parque Alexandra, Estrada do Embu, Mesopotâmia e Granja Viana.
Ao todo, serão 29 quilômetros de extensão de linha, com 19 estações e um pátio de trens, com capacidade para 52 vagões. Objetivo é atender 649 mil usuários por dia. Não foi divulgado o prazo para início das obras.
Planos para 2028
Conforme adiantado pelo Giro S/A em outubro de 2020, o empreendimento até então chamado de Linha 22-Bordô havia sido anunciado pelo governo do estado de São Paulo em 2019, no entanto, os rumores sobre o projeto surgiram ainda em 2013.
De acordo com documento divulgado pelo Metrô em 20019, a rota teria 16 quilômetros de extensão e 13 estações, sendo elas: Hebraica-Rebouças, Butantã, Corifeu, Vila Indiana, Bonfiglioli, Jardim Maria Luiza, Educandário-Ester, Monte Belo, Jardim Boa Vista, COHAB Raposo Tavares, Santa Maria, Estrada da Aldeia e Granja Viana. Ao todo, 25 trens irão operar na linha que ligará a avenida Rebouças, na capital, à rodovia Raposo Tavares.
Com orçamento de R$ 13,7 bilhões, o Metrô estima atender mais de 447,7 mil passageiros por dia, uma vez que o percurso estará integrado com as linhas 4-Amarela, 20-Rosa do Metrô e com a Linha 9-Esmeralda da CPTM.
Na época, ao Giro S/A, o Metrô informou que o projeto da Linha 22-Bordô seria atualizado, previsto para ser divulgado em 2021. Já o lançamento da estação ficaria para 2028.
*Com informações do site “Via Trolebus”.