Vítima foi rendida pelo trio de sequestradores na Vila Leopoldina, na capital paulista. Um homem foi preso no cativeiro no Jardim Ayrosa. Polícia busca pistas dos demais envolvidos no crime
Um procurador de Justiça do Estado de São Paulo foi resgatado, no Jardim Ayrosa, na zona Norte de Osasco, por agentes do 14ºBatalhão de Polícia Militar Metropolitano (14ºBPM/M), após ser sequestrado por três indivíduos, na Vila Leopoldina, na capital. O caso ocorreu na madrugada desta quinta-feira (29) e um homem foi preso na ação.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), uma equipe estava em patrulhamento de rotina quando encontrou a vítima, Carlos Alberto Freitas Alves, correndo pela rua Arthur Friedenreich, na altura do número 249. O homem estava muito nervoso e relatou que na noite de quarta-feira (28), foi sequestrado por um trio, na Vila Leopoldina.
Rendido, a vítima foi mantida refém, sendo levada para um cativeiro junto com seu veículo uma BMW/320i, avaliado em mais de R$300 mil. No local, o refém foi obrigado a realizar transferências bancárias pelo sistema PIX. Após um descuido dos criminosos, Carlos Alberto soltou-se das cordas e conseguiu fugir.
Por estar nervoso, a vítima não soube informar o local exato onde era mantida refém. Os policiais solicitaram apoio de outras equipes e iniciaram buscas, a fim de localizar o possível cativeiro. Os agentes acharam uma residência que estava com o portão entreaberto e adentraram o espaço.
No local, encontraram um homem dormindo em um colchão. Durante a revista pessoal, a equipe encontrou um revólver calibre .38, com quatro munições intactas e uma picotada. O procurador reconheceu o criminoso como um dos integrantes do trio que o sequestrou.
O suspeito foi preso em flagrante e a ocorrência foi apresentada no 5º Distrito Policial de Osasco, onde o infrator ficou à disposição da Justiça. Até o momento, o carro da vítijma não foi encontrado. A Polícia Civil prossegue com as investigações para encontrar o automóvel e os outros dois suspeitos envolvidos no delito.




Arma utilizada por um dos criminosos e espaço onde a vítima foi mantida refém (Divulgação/Polícia Militar)