O Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais de Barueri e Região (Siproem) promoveu na manhã de ontem (3), uma “carreata pela vida”, com o tema “Escola Sem Vacina é Chacina”. A concentração de carros (cerca de 500) aconteceu no Ginásio José Correa, às 7h, percorreu o Centro de Barueri, passando na frente ao Ganha Tempo até chegar à Secretaria da Educação, onde tentaram negociar com o secretário de Educação, Celso Furlan.
De acordo com Luiz Carlos Silva, um dos dirigentes do Siproem, não houve acordo com o secretário e a carreata seguiu para a prefeitura de Barueri para falar com o prefeito da cidade Rubens Furlan (PSDB). “Os índices de ocupação de leitos de UTI covid continuam altos em todo estado de São Paulo. Em Barueri está 87% e nós não queremos simplesmente voltar às atividades sem que todos estejam imunizados contra o coronavírus. As aulas estava marcadas para ter início hoje para os professores e amanhã para os alunos. Mesmo com a presença reduzida, de 35% de alunos, é muito arriscado voltarmos agora”, declarou com exclusividade à reportagem do Giro S/A.
A reivindicação do Siproem é continuar o trabalho remoto com as crianças, até que todos estejam imunizados, mesmo porque, se somente os professores e os funcionários das escolas já tiverem tomado vacina, nada impede que os próprios alunos não se contaminem com o vírus, que todos sabem ser imprevisível.
Ainda na tarde de ontem, o prefeito Rubens Furlan retrocedeu a decisão de iniciar as aulas presenciais nesta semana e anunciou que elas têm retorno previsto para o dia 28 de maio. De acordo com a assessoria de comunicação do município, em 28 de maio, “boa parte dos profissionais da Educação já terão tomado a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus”.