Alta com restrições. Esse foi o comunicado feito pelo prefeito Rogério Lins (Pode) e pela primeira-dama Aline Lins durante entrevista na tarde dessa quarta-feira (10), no Hospital Antônio Giglio.
O casal esteve internado por 12 dias após queimaduras sofridas ao acender uma fogueira, no dia 28 de junho, no Arraiá do Servidor. O prefeito teve 16% do corpo queimado e a primeira-dama ferimentos mais graves que atingiram 8% do corpo. Ela passou na segunda, 8, por cirurgia de enxerto nas mãos.
Emocionado, o prefeito lembrou que ouviu dos médicos que poderia ter problemas de visão. “Foi um grande livramento. Tivemos os cílios, pálpebras e sobrancelhas queimados e não sofremos lesões nas córneas. Somos prova de um milagre”, disse acrescentando que as chamas atingiram 800 graus. “Também não sofremos lesões no nosso sistema respiratório devido ao calor”, garante.
Lins disse que não acredita que houve dolo no acidente, que é investigado pelas autoridades policiais. “É uma festa organizada pela mesma pessoa, então, prefiro acreditar que não houve dolo. Só agradeço, pois minhas filhas queriam acender a fogueira, e um amigo acabou levando-as para a pescaria”, afirma.
Questionado sobre como será sua rotina de trabalho, já que possui restrições, ele garante que o trabalho não vai parar. “Acompanhei todas as ações. O trabalho não para. Só teremos restrições de exposição ao sol e de contato até a alta clínica, mas seguirei com as atividades do governo”, explica.
