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Limites da reforma podem baratear votos. Veja os valores dos deputados do PT e PSDB da região

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Candidatos terão um limite de gastos para as eleições de 2018

A reforma política aprovada pelo Congresso Nacional estabelece regras para os gastos com campanhas eleitorais e podem baratear votos. Em 2014 não havia limite de gasto para as campanhas de candidatos. Agora, o candidato a Deputado federal poderá gastar até R$ 2,5 milhões, e o estadual, R$ 1 milhão.

A reportagem do Giro S/A fez uma comparação entre os gastos que os deputados federais e estaduais tiveram e o número de votos obtidos. Comparativo levou em consideração dois parlamentares do PSDB e dois do PT, todos eleitos pela região.

No caso dos federais, o voto mais caro foi do deputado Valmir Prascidelli, que obteve 84.719 nas urnas e apresentou uma despesa de R$ 2.110.762,67, com gasto de R$ 27,91 por voto. Já Bruna Furlan (PSDB) gastou R$ 2.714.931,47 e recebeu 178.606 votos, sendo R$ 15,20 por voto.

Dos postulantes à Assembleia Legislativa, Marcos Martins (PT) obteve 83.879 votos e gastou R$ 1.631.464,18, sendo R$ 19,45 por voto, e João Caramez (PSDB), que ficou na suplência de seu partido, mas assumiu o mandato após mudanças nas cadeiras, obteve 75.864 votos e apresentou despesas da ordem de R$ 1.396.035,97, com gasto de R$ 18,40 por voto.

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