Os três deputados federais que representam a região Oeste gastaram juntos entre 1° de janeiro de 2015 e outubro deste ano, R$4.604.878,99 com despesas para manutenção do gabinete em Brasília e seus respectivos escritórios. Bruna Furlan(PSDB) utilizou R$1.629.104,36, Valmir Prascidelli (PT), R$1.546.437,88, e Renata Abreu (Pode), R$1.429.336,75.
A cota para o exercício da atividade parlamentar é a antiga verba indenizatória destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar. No estado de São Paulo, cada político pode utilizar até R$ 37.043,53 por mês.
Cada um recebe salário de R$ 33.763, auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 101,9 mil para contratar até 25 funcionários.
As despesas mais utilizadas pelos três são passagens aéreas, telefonia, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, assinatura de publicações, fornecimento de alimentação ao parlamentar, hospedagem, locação de veículos e outras despesas com locomoção.
Para a coordenadora de pesquisa da ONG Transparência Brasil, Juliana Sakai, os dispêndios passam por fiscalização. “Os gastos são mais controlados na esfera federal do que nos níveis estadual e municipal”, explica.
