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“Fora das obrigações de trabalho, não existe relação”, diz Lins sobre Emidio

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Dando sequência à série de entrevistas com os prefeitos da região, o jornal Giro S/A publica o bate-papo com o prefeito de Osasco, Rogério Lins (Pode), que fala sobre os três anos de governo e as metas para o último ano de gestão. Lins também falou de política e da relação com os ex-prefeitos Jorge Lapas (PDT) e Emidio de Souza (PT).

Quais as principais conquistas do mandato?
Avançamos na redução da espera por vagas em creches. Tínhamos 12 mil crianças aguardando vagas, hoje temos menos de 8 mil e estamos construindo três mil novas vagas. Também implantamos a escola em tempo integral, a lousa digital, material e uniforme de qualidade. Agora, temos aula de espanhol e música.

Quando a construção do Hospital Infantil tem inicio?
Estamos em fase de licitação. Será uma obra grande com 40 leitos de internação, 10 de UTI e todas as especialidades pediátricas. Se tudo andar bem, as obras iniciam em dezembro e acredito que ele vai iniciar as atividades em 2020.

Como o senhor vê as críticas ao sistema de saúde de Osasco, principalmente por parte dos vereadores?
Olha o vereador, independente do partido, precisa ser respeitado. Mas tem alguns que só reclamam. Parece mais um movimento político do que um movimento que deseja o bem da cidade. Por que eles não buscam apoio do Estado ou emendas para ajudar a cidade? Estou à disposição para recebê-los.

Durante a audiência da Saúde, o senhor foi ofendido pelo vereador Tinha. Pretende acioná-lo judicialmente?
Brincar com o acidente que sofri junto com a minha família é lamentável. Não vou judicializar. Acho que ele foi infeliz. Quase perdi minha vida, minha esposa quase perdeu a vida, podia ter machucado minhas filhas. Ninguém vai para um hospital, vítima de um acidente porque quer. Acredito que com esse tipo de coisa não se brinca. Acho que podemos ter diferenças na política, mas não podemos levar para o lado pessoal.  

O senhor é candidato à reeleição. Como vê o processo eleitoral antecipado e o uso das fake news na eleição?
Sim, sou candidato. Hoje, o eleitor está cada vez mais antenado com o que acontece no dia-a-dia. Fui vítima de acusações falsas na eleição passada. Acredito que seremos avaliados por aquilo que nós fizemos. Com menos de três anos de governo cumprimos 67% das nossas propostas, e chegaremos ao período eleitoral com mais de 85% do plano de governo executado.

O senhor e o ex-prefeitos Jorge Lapas estão alinhados para a eleição de 2020?
Converso com todos os ex-prefeitos vivos. A disputa fica para o período eleitoral. Então, quem tem visão futurista, e o Lapas é uma dessas pessoas, pensa dessa forma. Então, às vezes ele me liga, me sugere algumas coisas. Essa boa relação se repete com o Francisco Rossi, Guaçu Piteri. Agora, a vinda do Waldyr Ribeiro é totalmente técnica, ele é filiado ao meu partido, era o chefe de gabinete do deputado estadual Ataide Teruel (Pode).

O senhor citou os prefeitos vivos, mas não mencionou o atual deputado Emidio de Souza. Existe alguma mágoa?
Respeito o Emidio, pois ele é um deputado estadual eleito com votos da cidade, mas não compactuo com a linha de pensamento dele. Se ele quiser mandar recurso para Osasco será muito bem-vindo e não faz mais do que a obrigação dele como deputado. Se eu precisar dele na Assembleia, pode ter certeza que ligarei para pedir ajuda, mas é uma relação institucional, fora das obrigações de cada um, não existe relação.

Como vê a candidatura do Fábio Teruel em Barueri?
O Teruel ajuda milhares de pessoas todos os dias, ele me ajudou muito na minha recuperação e da minha esposa e faz isso na vida de muitas pessoas. Vejo em um futuro próximo, o Teruel e o Furlan amigos e caminhando juntos pelo bem de Barueri.

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