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Deputados federais da região divergem sobre projeto do voto impresso

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Deputada federal Renata Abreu votou a favor do voto impresso. Já o deputado federal Alexandre Frota (PSDB) foi contra (Divulgação/Câmara dos Deputados)

Os deputados federais com forte atuação nas cidades da região oeste da Grande SP que integram o consórcio Cioeste, Alexandre Frota (PSDB) e Renata Abreu (Podemos), tiveram posicionamentos distintos na votação da PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição) 135/19. Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção. Como não atingiu o mínimo de 308 votos favoráveis, o texto será arquivado.

A medida foi levada para o plenário na terça-feira (10) e Alexandre Frota votou contra a proposta. Já Renata Abreu votou a favor do voto impresso na eleição de 2022. Pelo sistema da Câmara dos Deputados, a deputada federal Bruna Furlan (PSDB), que reside em Barueri, não estava presente na sessão no momento da votação da PEC. Em entrevista exclusiva ao Giro S/A, no começo do mês de junho, a parlamentar afirmou ser contra o retorno do voto impresso.

Ao fazer a recomendação do voto para a bancada do Podemos, a deputada Renata Abreu, presidente nacional do partido, defendeu que a proposta precisava ser amplamente debatida com a população e revelou que a legenda fez um pesquisa por meio de suas plataformas digitais. “Nós entendemos que esse é um assunto que precisa ser discutido junto como a população, por isso, o Podemos utilizou de suas plataformas para consultar a população e o resultado foi que 88% das pessoas que participaram não confiam na urna eletrônico. Então, respeitando esse eleitorado, o Podemos recomenda o voto sim”, justificou a parlamentar.

Já o deputado Alexandre Frota criticou, nas redes sociais, a postura de parlamentares do PSDB que votaram favoráveis ao voto impresso. “Lamento pelos 14 deputados do PSDB, mas não é novidade e já esperávamos. Quero saber se vão se candidatar ano que vem, mesmo que não acreditem nas urnas. Está na hora de colocar ordem no PSDB. Nós somos oposição ao Bolsonaro”, disparou.

A proposta rejeitada, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL), determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos. Após a votação, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), agradeceu aos deputados pelo comportamento democrático. “A democracia do Plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou.

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