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Clãs familiares permanecem nas eleições para federal e estadual

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Rossi, Lancaster e Camargo

Com os nomes definidos para as eleições chama a atenção candidatos que têm família ligada à política. Na região, Barueri, Osasco, Cotia, Parnaíba e Itapevi possuem postulantes de dinastia política à Assembleia e à Câmara.

Em Osasco, o ex-prefeito Francisco Rossi (PR), que disputa uma cadeira na Assembleia, é pai da vereadora Ana Paula Rossi que desistiu da disputa após analisar que o pai teria mais votos.

O ex-vereador Cláudio Piteri (PPS), que é filho do ex-prefeito de Osasco Guaçu Piteri, também concorre a uma vaga na Alesp. E o atual vereador Ralfi Silva (Pode), candidato a estadual, é sobrinho do ex-vereador de Osasco Willians Rafael e o ex-vereador Carlos Gaspar (PDT), que entrou na disputa a deputado federal e é pai da ex-vereadora Karen Gaspar (PTB) que não se reelegeu vereadora em 2016.

Em Barueri a deputada federal Bruna Furlan (PSDB) é candidata à reeleição com o apoio do pai, prefeito de Barueri Rubens Furlan (PSDB). Ainda em Barueri, o deputado Gil Lancaster (PSB) não contará com o apoio do ex-prefeito Gil Arantes (DEM) que permanece fora do cenário político. Apesar de não ser um parente direto, os filhos de Arantes e Lancaster são casados.

Em Cotia, Marcio Camargo (PSDB) disputa reeleição para estadual. Ele é irmão do ex-prefeito Carlão Camargo (PSDB).

De Itapevi, o deputado estadual João Caramez (PSB), que é candidato a reeleição, já foi prefeito da cidade e é marido da também ex-prefeita DalvaniCaramez.

Já o tucano Marmo Cezar (PSDB) disputa uma cadeira na Assembleia Legislativa. Ele foi eleito prefeito de Santana de Parnaíba, em 2012, e é pai doprefeito Elvis Cezar (PSDB).

Especialista

Para o cientista político Maurício Fronzaglia, a participação de grupos familiares na política é algo comum no Brasil. “É uma tradição que não é saudável para a democracia. Podemos chamar esse fato de patrimonialismo, ou seja, não há distinção do que é público com o privado. É preciso ter uma separação da família e da coisa pública”, explicou.

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