O Grupo CCR, que administra as principais rodovias da região e outras pelo país, além da Linha 4 do Metrô, afirmou em acordo de delação premiada ao Ministério Público de SP que doou R$ 1,7 milhão por meio de caixa 2 para a campanha do então candidato ao governo paulista em 2010, Aloizio Mercadante, do PT. O pedido teria sido feito pelo ex-prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT), que solicitou R$ 3 milhões.
“Não há, até este momento, indicativos de atos de corrupção, o que há é fomento à criação de um caixa dois para campanhas eleitorais”, frisou o promotor Caio Blat.
Procurado, Emidio rebate as acusações e classificando como falsas. “Repilo, com veemência e indignação, as informações sobre a campanha eleitoral de Aloizio Mercadante veiculadas por ocasião do acordo celebrado pela CCR com o MP”, explica. “Nunca em momento algum, me desviei de padrões éticos irrepreensíveis sob todos e quaisquer aspectos”.
“O Grupo comunica ainda que segue contribuindo com todas as autoridades públicas a fim de esclarecer fatos que envolvam a Companhia e suas controladas, além de promover ajustes na gestão da política de Governança e de Compliance, a partir da criação de novas vice-presidências. A CCR reafirma o compromisso em seguir modernizando a infraestrutura brasileira, oferecendo serviços de qualidade para os usuários no Brasil e no exterior”, informa a CCR.
