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PM: nova tecnologia possibilita localização precisa de vítimas

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O serviço é viabilizado a partir de celulares rastreáveis, usados pela maioria da população.(Divulgação: SSP/SP)

Software instalado no Copom utiliza tecnologia de GPS, Wi-Fi e sensores para descobrir local da ligação

Um novo sistema de tecnologia acionado durante as chamas de emergência para agilizar o atendimento de ocorrências está ajudando a Polícia Militar de São Paulo.

O Advanced Mobile Location (AML) está instalado no Centro de Operações da PM (Copom) e com o software é possível determinar com exatidão de qual local a vítima acionou o socorro. O sistema funciona a partir do cruzamento de várias informações.

“É uma tecnologia de última geração que possibilita o envio rápido de informações às equipes que estão nas ruas, que vão fazer esse atendimento presencialmente. Em emergências, os segundos salvam vidas”, pontuou o coronel Carlos Lucena, coordenador operacional da Polícia Militar.

O Copom atendeu mais de 30 mil ligações de emergência por dia em 2024 na capital paulista e região metropolitana. Há casos onde a vítima não consegue informar o endereço para acionar uma viatura. Com a nova tecnologia, o operador conseguirá determinar o local exato da ocorrência, potencializando a pronta resposta das equipes nas ruas.

O serviço é viabilizado a partir de celulares rastreáveis, usados pela maioria da população. Os dados são coletados pelo software em tempo real por meio de redes Wi-Fi, GPS, torres de celular e sensores do dispositivo do usuário.

É necessário apenas alguns segundos de ligação para que as equipes consigam acessar a localização exata da vítima. A depender do caso, os atendentes mandam imediatamente policiais ou bombeiros que estão mais próximos da região para atender a ocorrência. 

Os dados sobre o lugar onde a vítima está, mesmo que o sinal esteja ruim, são fornecidos apenas em situações de emergência, durante a ligação ao 190 ou 193, respeitando a privacidade dos usuários, conforme prevê a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

Para o coronel Lucena, o AML é mais uma tecnologia que está alinhada aos princípios de polícia comunitária e prevenção. “Esse e outros sistemas usados pelos setores da polícia só provam o quanto evoluímos na proteção da sociedade e eficácia dos nossos serviços”, completou. 

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O Copom atendeu mais 30 mil ligações de emergência por dia em 2024 na capital paulista e região metropolitana (Divulgação: SSP/SP)

Das antenas ao AML

A partir de 2016, os policiais que atuam no COPOM, o maior da América Latina, começaram a usar antenas de celular para a localizar de onde vinham as ligações de emergência. 

Apesar de ter colaborado para a eficiência dos trabalhos durante esses anos, o sitema não informava exatamente a localização das vítimas, apenas a região onde elas poderiam estar. Além disso, geralmente em áreas rurais, onde o sinal é ruim, apresentava falhas.

Com o AML, os policiais conseguem saber, com exatidão, o endereço de onde aquela ligação partiu. O sistema também é usado em países como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, França, entre outros.

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