Este é o segundo comércio fechado, nesta semana, por vender carnes e outros alimentos impróprios para o consumo em Osasco; saiba mais
A Polícia Civil fechou mais um mercado acusado de vender carnes e outros alimentos vencidos, em Osasco. O novo caso também ocorreu na Zona Norte da cidade, desta vez no bairro Vila Menck e resultou na detenção da proprietária do espaço. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (1º). Este é o segundo comércio fechado por vender carnes e outros alimentos irregulares no município, em menos de uma semana.
Neste novo caso, os agentes da Delegacia de Polícia de Investigações contra o Meio Ambiente (Diccma) foram ao local na rua Joaquim Severino Alves, por volta das 11h, após o recebimento de denúncia anônima. Em posse das informações, a equipe se dirigiu ao comércio e foi recebida pela proprietária do comércio.
Vistorias ao mercado irregular em Osasco
No interior do espaço, os oficiais encontraram produtos vencidos expostos à venda, alimentos sem procedência, sem data de validade ou fabricação, condicionados de maneira inadequada, fora da temperatura indicada pelo fabricante.
Além disso, foram identificados problemas graves de higiene no local: um forte odor de carne estragada, presença de moscas e larvas entre os alimentos, má manipulação dos produtos e deterioração da estrutura física e do maquinário do estabelecimento.
Havia ainda produtos expostos à venda não estavam protegidos, o que poderia resultar em contaminação por poeira.









Alimentos foram apreendidos e encaminhados para a perícia (Divulgação/Polícia Civil de SP)
Desta forma, por meio constatação da veracidade da queixa, os agentes acionaram a Vigilância Sanitária Municipal e a equipe de Perícias do Instituto de Criminalística de Barueri. O açougue foi fechado e lacrado por oficiais da Vigilância Sanitária, devido à precariedade das instalações.
Mediante análises, os técnicos irão emitir relatório apontando as irregularidades encontradas, bem como indicar a destruição dos alimentos irregulares.
Diante destes fatos, a dona do mercado foi presa em flagrante e encaminhada para 5º Distrito Policial de Osasco, para a adoção das medidas de Polícia Judiciária pertinentes.
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A mulher foi indiciada no artigo 7º, inciso IX da Lei 8.137/90, pelo crime contra relação de consumo. Segundo o regimento, a pena máxima neste tipo de delito é de detenção de dois a cinco anos.
Ainda segundo a Polícia Civil, foi arbitrada a fiança criminal na ordem de um salário mínimo vigentes, que totalizam R$ 1.412,00. A proprietária do local responderá às ações criminais em liberdade.
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