Centro de Referência à Mulher Vítima de Violência (CRMVV) é o primeiro da zona Norte de Osasco, localizado no bairro do Rochdale
A secretaria executiva de Políticas para Mulheres e Promoção da Diversidade da Prefeitura de Osasco entregou, na última segunda-feira, 27 de novembro, as instalações do primeiro Centro de Referência à Mulher Vítima de Violência (CRMVV) da zona Norte da cidade. A unidade, a segunda no município, está localizada na Rua Porto Alegre, 111, em Rochdale.
O CRMVV é voltado para todas as mulheres que sofrem algum tipo de violência, seja física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial. Agora, Osasco passa a contar com duas unidades. A primeira delas está localizada na Rua Dimitri Sensaud de Lavaud, 234, na Vila Campesina.
O prefeito Rogério Lins (Podemos) esteve presente no evento e destacou que o novo espaço representa uma conquista, pois possibilita atender às mulheres vítimas de violência em um ambiente acolhedor. “É a entrega de mais uma importante política pública de proteção às mulheres.”
O propósito do nosso governo não é somente criar novos equipamentos, mas, especialmente, levar para a zona norte serviços que, por muito tempo, pareceram distantes da realidade dos moradores dessa região, como o Portal do Trabalhador, Hospital Veterinário e mais equipamentos educacionais.
Agora inauguramos o CRMVV, porque a violência contra a mulher está perto de todos nós e independe da classe social ou profissão. Muitas pessoas acham que é normal uma palavra ofensiva, um xingamento ou um grito que, infelizmente, em muitos casos acabam evoluindo para um feminicídio. Então, eu gostaria de reafirmar meu compromisso com a mulher e a família”, declarou
Autoridades marcam presença no evento realizado na zona norte de Osasco
Também participaram do evento a secretária do CRMVV, Débora Lapas, as secretárias executivas de Igualdade Racial, Deise Ventura, e da Infância e Juventude, Vitória Silvestre, e os secretários Waldyr Ribeiro (Serviços e Obras), Cláudio da Locadora (Meio Ambiente e Recursos Hídricos), e José Carlo Vido (Assistência Social), além das vereadoras Elsa Oliveira, Cristiane Celegato, Batista Comunidade e Laercio Mendonça, entre outras autoridades.
Casos de feminicídio aumentam na região sudeste do Brasil
Entre janeiro e junho de 2023, foram computados 722 casos, um número 2,6% maior do que as 704 ocorrências do crime no primeiro semestre de 2022. Os dados foram obtidos através de um levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e divulgados pela GloboNews.
Segundo matéria publicada no jornal Correio Braziliense, no dia 13 de novembro deste ano, “a região Sudeste foi a única do país a ter um aumento nos casos no primeiro semestre: os feminicídios cresceram de 235 para 273 casos na soma entre Espírito Santo (ES), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), uma alta de 16,2% em relação ao mesmo período de 2022”.
A reportagem também informa que “São Paulo foi o estado que apresentou a maior taxa de crescimento, de 33,7%, um aumento de 83 para 111 casos. Espírito Santo (alta de 20%) e Minas Gerais (11%) também motivaram a alta no Sudeste. O Rio de Janeiro foi o único da região que registrou queda nesse tipo de homicídio”.
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