Ministério quer apurar causas do vazamento de corante, impactos ambientais e responsabilidades pelo acidente em córrego de Jundiaí
O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar o vazamento de aproximadamente 2 mil litros de corante que tingiu de azul as águas do Córrego das Tulipas, em Jundiaí, no interior paulista. O caso aconteceu na última terça-feira (13) e chamou a atenção de moradores e ambientalistas.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (15), a Promotoria de Justiça de Jundiaí comunicou a instauração de um inquérito civil. O órgão requisitou a abertura de investigação policial e solicitou informações à Prefeitura de Jundiaí e à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
O objetivo da apuração é esclarecer como o produto químico foi lançado no córrego, identificar os responsáveis, avaliar os impactos ambientais, incluindo possíveis danos à fauna local, e definir as ações necessárias para mitigar os prejuízos e recuperar a área afetada.
Quatro animais atingidos pela substância foram resgatados pela Associação Mata Ciliar. Segundo a entidade, as aves apresentavam coloração azulada e estão recebendo tratamento com carvão ativado, além de banhos diários com água morna e detergente neutro, para remoção do corante das penas e prevenção de intoxicações.
Na quarta-feira (14), técnicos da Cetesb iniciaram os trabalhos de diluição do corante no curso d’água. Amostras foram coletadas ao longo da extensão do córrego, e, por volta das 14h, os parâmetros de pH e oxigênio dissolvido estavam dentro dos níveis considerados adequados, segundo a agência ambiental.
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