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MEI: região oeste soma mais de 319 mil mulheres empreendedoras

As cidades de Osasco, Carapicuíba e Barueri são as que possuem o maior número de mulheres com MEI formalizados, segundo dados do Sebrae
Dados do Sebrae apontam que os números do empreendedorismo feminino continuam crescendo (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O empreendedorismo feminino segue em expansão e já representa uma das principais forças econômicas da região oeste da Grande São Paulo. Dados do Sebrae-SP, regional de Osasco, mostram que 319.339 mulheres estão formalizadas como Empreendedoras Individuais (MEI) nos 15 municípios atendidos pela unidade, segundo levantamento de setembro.

O avanço acompanha uma tendência nacional de aumento da presença feminina no mundo dos negócios, impulsionada pela busca por autonomia financeira, flexibilidade e novas oportunidades de renda. Entre os segmentos mais procurados pelas mulheres estão serviços de beleza, cabeleireira, venda de roupas, acessórios, bijuterias e outras atividades ligadas ao varejo e aos serviços.

Um levantamento do Portal do Empreendedor mostra a distribuição das MEIs mulheres na região:

  • Barueri: 15.396 MEIs mulheres (de 34.579)
  • Carapicuíba: 16.302 (de 40.623)
  • Cotia: 13.046 (de 29.353)
  • Embu das Artes: 10.453 (de 26.267)
  • Embu-Guaçu: 2.769 (de 6.509)
  • Itapecerica da Serra: 6.213 (de 15.863)
  • Itapevi: 8.977 (de 22.412)
  • Jandira: 4.673 (de 11.393)
  • Juquitiba: 929 (de 2.306)
  • Osasco: 33.069 (de 77.945)
  • Pirapora do Bom Jesus: 658 (de 1.683)
  • Santana de Parnaíba: 6.277 (de 13.978)
  • São Lourenço da Serra: 479 (de 1.157)
  • Taboão da Serra: 12.757 (de 30.151)
  • Vargem Grande Paulista: 2.287 (de 5.120)

Os números evidenciam que as mulheres ocupam um espaço cada vez mais relevante no ecossistema empreendedor da região — seja iniciando novos negócios, buscando mais independência ou transformando habilidades pessoais em fontes de renda.

Apesar do crescimento expressivo, desafios persistem, como dificuldade de acesso a crédito, sobrecarga da jornada dupla e menor participação em setores tradicionalmente mais lucrativos. Ainda assim, o ritmo de formalização e a presença crescente em diferentes áreas mostram que o protagonismo feminino vem moldando a economia local.

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