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Logística alcança marca de 1 milhão de m² locados no 2º trimestre

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Mercado Livre possui centros de distribuição em diversas cidades (Divulgação/Mercado Livre)

O setor de e-commerce lidera o ranking das principais, ocupando 32% do inventário locado. A logística de várias empresas fica na Região Oeste

Segundo levantamento da Colliers, uma das líderes globais em serviços imobiliários e na administração de investimentos, o mercado logístico nacional voltou a superar 1 milhão de m² locados no 2º trimestre de 2024. O segmento de e-commerce lidera o ranking das principais locações entre abril e junho, ocupando 32% do inventário locado.

As maiores locações foram registradas em São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A Região Metropolitana Oeste da Grande São Paulo concentra centros de distribuição (CDs) de diversas empresas de e-commerce

Uma das líderes no mercado de e-commerce e serviços financeiros na América Latina, o Mercado Livre possui CDS nas cidades de Osasco – onde também fica sua sede -, além de Cajamar, Barueri e Araçariguama. Já a Amazon tem espaço no município de Cajamar e Barueri. A Shopee possui CD em Santana de Parnaíba.

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Logística: saldo positivo de mais de 724 mil m²

Segundo Paula Casarini, CEO da Colliers, as maiores locações foram registradas em São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais, nos segmentos de e-commerce, varejo, transporte e logística. Já os setores de varejo, transporte e logística foram responsáveis pelas principais devoluções no período.

A absorção bruta foi de 1.188.457 m² e a área devolvida de 464.089 m². Logo, o trimestre fechou com uma absorção líquida – o saldo entre locação e devolução – positiva, de 724.368 m².

No 2º trimestre de 2024, o Brasil apresenta um inventário existente de quase 27 milhões de m². Comparado ao mesmo período do ano passado (abril a junho de 2023), o cenário era de quase 24 milhões de m², acréscimo de 11%.

Considerando as novas entregas e o saldo positivo de locações, a taxa de vacância encerrou o trimestre de maneira estável, mantendo-se em 10%. “O mercado tem permanecido nesta faixa desde o 3º trimestre de 2021, mesmo com o forte volume de entregas nos últimos anos. Isso indica o interesse dos inquilinos por esses ativos”, explica Paula.

Logística alcança marca de 1 milhão de m² locados no 2º trimestre
Imagem panorâmica do gigantesco Centro de Distribuição da Amazon, em Cajamar (Divulgação/Amazon)

Preço médio

O preço médio pedido continuou registrando elevação no 2º trimestre deste ano, sendo de R$ 27/m²/mês. Os maiores preços são encontrados nos estados de São Paulo, Amazonas, Distrito Federal e Paraná, sendo R$ 29,03/m²/mês, R$ 29/m²/mês, R$ 28/m²/mês e R$ 27,79/m²/mês, respectivamente. Já os menores preços estão no Rio Grande do Norte (R$ 22/m²/mês), Ceará (R$ 22,19/m²/mês) e Rio Grande do Sul (R$ 22,33/m²/mês).

E os espaços logísticos não param de crescer. Há 3,6 milhões de m² em construção no País, que devem ser entregues ao longo dos próximos anos. Este número é 22% maior do que foi registrado no mesmo período do ano anterior.

“Mais uma vez, o mercado de condomínios logísticos no Brasil registrou números expressivos. Vimos locações significativas, sobretudo de empresas de e-commerce, em São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os preços subiram nos últimos trimestres e acreditamos que devem continuar em tendência de alta pelos próximos meses. Além disso, nossa expectativa é de que a taxa de vacância permaneça em níveis saudáveis até o final do ano, próxima de 10%”, afirma a CEO da Colliers.

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