De acordo com Alexandrina Meleiro, psiquiatra e diretora científica da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio, em entrevista para o jornal Giro/SA é essencial falar sobre suicídio. “É preciso uma abordagem direta do assunto com pais orientadores, destacando números e aumento de casos na população jovem e conscientizar que é possível prevenir”.
Ficar atento a sinais de alteração no comportamento do adolescente, principalmente de querer isolar-se, deixar de ir em festas, faltar na escola, sair em horários estranhos são importantes para averiguar. “Existem sinais claros de que algo não vai bem, mas é preciso atenção para se perceber”, observa.
A psiquiatra destaca que a geração atual costuma ter tudo que precisa para compensar a ausência dos pais. “Não quero acusar os pais, mas estou dando um alerta que com a questão da tecnologia muitas vezes se esquece a importância de ouvir, conversar e ter mais contato com o outro e isso pode ser um diferencial positivo na relação”, destaca. (RD)
