Atualmente, a empresa de delivery sediada em Osasco mantém 200 mil entregadores espalhados pelo País. Desse total, 135 mil trabalham aproximadamente duas horas por dia logados no aplicativo
Em maio de 2021, a gigante do serviços de entrega iFood, com sede em Osasco, anunciou que a empresa estabeleceu metas de diversidade e inclusão de raça e gênero entre os seus colaboradores. Na época, a companhia revelou que, até dezembro de 2023, almejava aumentar o número de mulheres em cargos de liderança na empresa para 50%, além de expandir para 35% a quantidade de mulheres em postos de alto comando.
Já em equidade racial, o objetivo da companhia é que o número de líderes negros alcance 30% e que a quantidade total de colaboradores negros chegue a 40%. Após quase dois anos do anúncio feito, segundo dados divulgados pela empresa, é possível acompanhar o avanço da representatividade feminina. Atualmente, 35,2% dos cargos de alta liderança — de head (um nível acima da gerência) ou superior — são ocupados por mulheres. Já em postos de liderança (cooordenação para cima), a representatividade feminina chega a 45,4%.
Por outro lado, a empresa estima que somente 5% de seus 200 mil entregadores espalhados pelo País sejam mulheres. Desse total de entregadores, 135 mil trabalham aproximadamente duas horas por dia logados no aplicativo. Os números foram divulgados nesta semana pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
Meta de inclusão
A igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres fazem parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e das metas de inclusão do iFood.
Em 2021, 20% dos cargos de liderança eram ocupados por profissionais femininas, Em 2022, pulou para 45,1%, chegando, em 2023, a 45,4%. No caso dos postos de alta liderança, a porcentagem passou de 10% em 2021 para 31,8% em 2022 e, hoje, está em 35,2%.
Demissões em 2023
No começo de março, a empresa anunciou a demissão de 355 colaboradores, o equivalente a 6,5% do quadro atual da empresa, que possuía cerca de 5,5 mil funcionários. Em comunicado, o iFood revelou que “atual cenário econômico mundial” levou às demissões. O corte afetou estagiários, analistas e gerentes. Setores como engenharia de software, gestão de produtos, desenvolvimento de negócios e marketing e UX (experiência do usuário) estão entre as impactadas.
*Com informações do jornal “O Globo”.