Em um cenário de crescimento econômico acelerado na região Oeste da Grande São Paulo, que inclui cidades como Barueri, Osasco e Santana de Parnaíba, empresários enfrentam um desafio comum: proteger e multiplicar seu patrimônio de forma estratégica. A boa gestão patrimonial não é um privilégio das grandes corporações. Para pequenos empreendedores, a medida pode significar a diferença entre a sobrevivência e o fechamento do negócio. A avaliação é de Ciomália Medeiros, consultora de negócios do escritório regional do Sebrae-SP em Osasco, em entrevista ao Jornal Giro.
Segundo a especialista, um dos principais erros dos pequenos empresários é misturar as finanças pessoais com as da empresa. Essa prática, além de comprometer o fluxo de caixa, dificulta entender se o negócio realmente gera lucro ou prejuízo. “É preciso separar o que é patrimônio da pessoa física e o que é patrimônio da pessoa jurídica. Essa divisão mantém a saúde financeira de ambos”, orienta.
Para começar a organizar o patrimônio, Ciomália recomenda adotar controles financeiros simples, como registrar entradas e saídas diariamente e criar um fluxo de caixa confiável. “O importante é começar. Mesmo com planilhas básicas, já é possível ter uma visão mais clara do negócio”, ressalta.
Outro ponto essencial é a criação de reservas de emergência. “A empresa precisa se preparar para imprevistos como rescisões, 13º salário e possíveis processos trabalhistas. Essa reserva deve ser pensada desde a escolha da forma societária, que pode proteger o patrimônio pessoal do empresário”, explica.
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