Cotia ganhou novos moradores ilustres nos últimos meses. Três filhotes de onça-pintada com melanismo — uma variação genética rara que escurece a pelagem, fazendo com que pareçam “onças-pretas” — nasceram no Animália Park e já podem ser visitados pelo público.
Os pequenos Pequi, Baru e Tuquinha vieram ao mundo no dia 22 de agosto e chamam a atenção dos visitantes do zoológico do parque. O melanismo é uma condição causada pela produção excessiva de melanina, pigmento responsável pela coloração da pele e dos pelos.
“O melanismo é uma expressão natural da diversidade genética das onças-pintadas e reforça o papel essencial do manejo responsável na continuidade da espécie”, explica Kátia Cassaro, bióloga do Animália Park.
Os filhotes são fruto da união de Clô, onça nascida no zoológico de Itaipu (PR), e Rudá, vindo do Bioparque do Pará. Ambos têm origem no Cerrado brasileiro.
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Os novos animais em Cotia fazem parte de um programa oficial de conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que visa garantir a preservação de espécies ameaçadas de extinção.




Nascimento é fruto da união de duas onças do cerrado (Reprodução/Animália Park)
Sobre o Animália Park, a casa das pequenas onças
O Animália Park em Cotia é dividido em mais duas áreas: o Animália Reserva e o Animália Forest.O Animália Reserva que é um espaço com 300 mil m² dedicados à conservação e proteção animal e ambiental, integrando programas nacionais e internacionais. Sua concepção levou em consideração aspectos naturais da região onde o parque está instalado.
O passeio no Reserva é dividido em áreas que representam os continentes Africano, Americano, Asiático, Oceania, além de um aviário (Animália Forest) e Fazendinha Animália.Com 1.300 animais de 170 espécies, o Animália Reserva é o que há de mais moderno em termos de conservação de animais no mundo.


Espaço conta com uma reserva e aviário (Divulgação/Animália Park)
Enquanto o Animália Forest é um dos maiores aviários do mundo com 10 mil m², 576 espécies diferentes e o visitante tem contato direto com os animais que ficam totalmente soltos.
Em 2023, o aviário do parque foi escolhido pelo site de arquitetura ArchDaily, como um dos 100 melhores projetos do ano.
“O local que abriga mutuns, atobás, papagaios, araras, tucanos, entre muitos outros, possui um programa de reabilitação para esses animais em risco de extinção, muitos deles vindos de resgates, não tendo como voltarem para a natureza. Além de fornecer uma estrutura que permite a reprodução das espécies em seus habitats naturais, trazendo a conservação e preservação da fauna e flora em nosso país”, ressalta o parque.
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