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Vôlei Osasco faz duelo com virada histórica contra o Barueri

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4 mil torcedores lotaram o Ginásio – Foto: João Pires

time do técnico Luizomar derrotou o Hinode Barueri por 3 sets a 2, parciais de 5/25, 17/25, 25/22, 25/20 e 15/11, em 2h10min, e empatou o playoff das quartas de final da Superliga Cimed. A torcida, que lotou as arquibancadas do José Liberatti, fez uma festa inesquecível, cantando o tempo inteiro e foi novamente a sétima jogadora osasquense. Agora, Walewska, Mari Paraíba, Camila Brait, Hooker e cia. partem para a decisão da vaga na semifinal com moral. O terceiro e decisivo confronto da série será na terça-feira (26), às 19h, no ginásio José Correa, com Sportv 2.

Após um primeiro set para esquecer, o Vôlei Osasco saiu do buraco. As entradas de Paula Pequeno e Natasha e as mudanças táticas feitas pela comissão técnica equilibraram o time. Juntas, a garra, a união e a energia dentro e fora da quadra construíram uma vitória histórica. O telão instalado para o desafio entoou os cantos junto com a torcida e ajudou a animar a partida.

Hooker ganhou o VivaVôlei como melhor em quadra, mas fez questão de entregar o troféu para Paula Pequeno. “A Paula fez a diferença. Eu disse a mim mesma: ‘se eu ganhar o VivaVôlei, vou entregar para ela. A Paula trouxe muita confiança e energia para o jogo. Eu a admiro muito”, contou a oposta norte-americana, maior pontuadora com 25 acertos.

Após se emocionar ao final da partida, Paula Pequeno comentou a atuação de Osasco. “A gente começou a noite de uma maneira muito atípica. O primeiro set foi de um jeito que a gente não esperava. E a primeira lição que a gente tira disso é que precisávamos esquecer e seguir em frente. No segundo ainda foi difícil, mas o jogo só termina no último ponto. O que eu mais pedia para as meninas é que a gente se conectasse”.

A ponteira já projeta o terceiro e decisivo jogo. “Agora é sangue circulando quente na veia. Esse é um momento de tensão, mas é a hora mais gostosa do campeonato. É o doce, que a gente chama. É quando o estômago embrulha, a adrenalina vai lá em cima. O que vai fazer a diferença é o espírito, porque a parte técnica e tática a gente vem aprimorando ao longo do campeonato. Agora é coração puro, ter controle emocional e muita energia, muita raça e muita entrega”, completou.

O técnico Luizomar enalteceu a força de Osasco e a ligação entre a torcida e o clube. “Nós não podíamos sair do Liberatti nesta noite como sendo a última partida da temporada. Esse time só existe por toda essa sinergia entre poder público e iniciativa privada. Tudo isso é um exemplo para o esporte brasileiro, uma cidade que tem o voleibol como sua grande ferramenta de diversão. A gente não podia deixar um ginásio lotado como esse sair triste”, afirmou o treinador.

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