Um levantamento com os três vereadores mais votados nas Câmaras da região mostra que o valor mais alto por voto custou R$ 58,32 e alguns disseram à Justiça Eleitoral que não gastaram nada. O gasto em média foi de R$ 8,39.
O sufrágio mais caro foi R$ 58,32, da vereadora Ana Paula Rossi (PL), de Osasco. Dez eleitos disseram não ter, até o momento, desembolsado nenhum centavo. Levando em conta somente os que declaram despesas, o voto mais baixo foi de R$ 0,37, o vereador Roge (PSDB), de Pirapora do Bom Jesus.
“Se quisermos manter a democracia esse processo continuará caro. Precisamos equilibrar o modelo de financiamento por hora e talvez, em um momento mais ponderado, reavaliar esse modelo”, explica o professor Bruno Wilhelm Speck, do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.