Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) sobre o setor de turismo não esboçam otimismo. Enquanto indústria e comércio ensaiam recuperação, serviços e turismo ainda não saíram da crise. Pela previsão da entidade, os negócios de turismo este ano devem cair 4% e uma reação só é esperada para 2020.
Nadando contra essa maré, a Agaxtur cresceu 25% no primeiro semestre de 2018 em comparação ao mesmo período do ano passado. “Um dos motivos é que 2017 foi tão ruim que qualquer coisa é melhor”, pondera Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur. Para ele é “obrigação nossa crescer”. E para isso a empresa vai ao mercado. Uma das promoções é o câmbio congelado para pacotes ao exterior. “Você faz a venda acontecer e depois negocia com os fornecedores. Ou então, espera o trem passar. Esta semana estamos abrindo a 30ª loja.”Recentemente foi aberta uma unidade em Alphaville, no CCA, e mais duas franquias serão inauguradas na região: uma na Vila São Francisco (Osasco) e outra na Granja Viana (Cotia).
Isso tudo em tempos de aplicativos e compras virtuais. “A tendência é ao contrário”, ressalta Aldo. “Não é a venda da internet que cresce. O que cresce é a tendência de viagem. As pessoas procuram na internet, mas têm medo por causa de fraudes, falsificações, e procuram a agência física. O consumidor entra no digital e faz a compra por impulso porque diz que tal promoção termina amanhã e não é bem assim”, ressalta.
A Agaxtur faz todos os tipos de viagens, mas se destaca em cruzeiros marítimos, roteiros nacionais e pacotes para EUA e Europa. “De 3 estrelas ou de luxo fazemos viagens bem feitas.” Há mais de 30 anos, a agência é operadora de Copas do Mundo e de Olimpíadas e já vende pacotes para o Japão.
