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Crítica de Cinema: Shazam

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Agora já podemos afirmar com a boca cheia, a Warner/DC encontrou seu caminho. E ele é bem longe do realista e sombrio universo desenhado por Christopher Nolan e ZackSnyder. Em Shazam! vemos de vez o estúdio não se levar a sério e tratar um filme de super-heróis blockbuster como deve ser tratado. Muito humor, mais cores e leveza para agradar aos mais jovens.

O filme tem o ar “sessão da tarde” no melhor dos sentidos. É simples na sua história, traz ótimas mensagens para os mais jovens e tem coração. É voltar aos anos 90 até nos efeitos visuais, onde você pode perceber que a escolha é por ser menos artificial como vemos em Aquaman por exemplo.

A história conta como Billy Batson vira o grande campeão Shazam! e o desafio para derrotar Dr. Silvana, o vilão que busca desesperadamente dominar a magia. Batson é órfão e ainda está procurando seu lugar no mundo e descobrir um lugar para chamar de casa.

As piadas funcionam 100% quando envolvem as crianças. São dos “irmãos” de Billy os momentos que arrancam gargalhadas. O humor com Zachary Levi escorrega em alguns momentos, mas nada que prejudique. O ator entrega a alma do personagem e realmente é uma criança no corpo de adulto.

O trabalho de casting e direção é impecável. Mark Strong nos entrega um vilão com cara de vilão de quadrinho, visual e trejeitos que chamam a atenção. A origem do arqui-inimigo foi melhorada comparada à original dos quadrinhos, grande acerto para o filme.

Ao mesmo tempo é em Dr. Silvana que há a maior escorregada: a violência desnecessária. Para o que se propõe o filme não era necessário chegar a uma violência com tanto impacto.

Sem pretensão de ser épico, Shazam! faz qualquer um sair satisfeito do cinema. Uma jornada de origem bem contada que pode alçar o herói à um patamar de protagonista da DC nos cinemas.

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