Alunos recebem panfletos informativos e assistem a teatros sobre o risco da dengue. O município registra 907 casos confirmados da doença
Com o objetivo de prevenir e combater a dengue, 32 mil repelentes foram distribuídos em todas as escolas municipais de Santana de Parnaíba. O produto possui 10 horas de proteção efetiva e é eficiente contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além disso, oferece sensação refrescante e calmante, pois possui Aloe Vera e Camomila.
Segundo o Painel de Monitoramento da Dengue, do Governo do Estado de São Paulo, Santana de Parnaíba registrava 907 casos confirmados de dengue até o dia 1º de abril. O município com mais casos é Osasco, com 3.709 pessoas infectadas com a doença e dois óbitos em investigação. Em seguida vem Cotia, com 1.457 casos confirmados e uma morte. Já Cajamar tem 734 casos confirmados de dengue.
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Dengue: teatro e palestras
Diversas ações de conscientização têm sido realizadas nos colégios. Os alunos da rede pública assistem a apresentações de teatro com a demonstração dos riscos da doença e a entrega de folhetos informativos. Além disso, agentes de combate a endemias realizam palestras sobre o assunto nas instituições de ensino.
A Prefeitura tem realizado também ações diárias, como a entrega de panfletos no trânsito em diversos pontos estratégicos da cidade; mutirão da dengue aos sábados; visita a residências por agentes de combate às endemias – são 48 profissionais – durante a semana, além da divulgação de conteúdo informativo nas redes sociais.
A Secretaria de Saúde também tem adotado o método bloqueio, que consiste em fazer uma vistoria no perímetro da residência do paciente que confirmou positivo. A ação tem o objetivo de verificar se existem moradores com sintomas parecidos e possíveis criadouros do mosquito. É realizada ainda a nebulização (aplicação de veneno) em bairros com um número maior de casos positivos.

Transmissão da doença
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes, que podem resultar em doenças cujos sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo e náuseas. Em algumas situações, os sintomas não aparecem. Nos quadros mais graves, podem surgir manchas vermelhas na pele, sangramentos no nariz e nas gengivas, dor abdominal intensa e contínua, além de vômitos persistentes.
Segundo o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença. Porém, as pessoas mais velhas e aquelas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações, podendo, inclusive, levar a óbito.
Cuidados para evitar a dengue
Veja as principais recomendações para eliminação de criadouros do Aedes aegypti:
- Uso de telas nas janelas e repelentes em áreas com foco de transmissão;
- Evite água parada em pneus, vasos de plantas e garrafas;
- Tape os tonéis de água e mantenha as lixeiras bem tampadas;
- Vede reservatórios e caixas de água;
- Desobstrua calhas, lajes e ralos;
- Participe da fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Vacina em mais cidades
O Ministério da Saúde incluiu a capital paulista e mais 49 municípios do Estado de SP na última lista de locais que receberão doses da vacina contra a doença. Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade serão imunizadas. O envio deve ocorrer ainda em abril. As cidades da Região Metropolitana Oeste da Grande São Paulo ainda não foram incluídas na lista de cidades que receberão o imunizante.
Neste primeiro momento, a vacina, conhecida como Qdenga, é destinada a regiões com maior incidência e transmissão do vírus e aplicada em pessoas dessa faixa etária, pois se trata do grupo com maior número de hospitalizações por dengue. O Brasil é o primeiro País do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.

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*Cioeste: Araçariguama, Barueri, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba, São Roque e Vargem Grande Paulista.