Dados oficiais divulgados pelo governo do estado de São Paulo mostram que, até o momento, menos de 1% dos bebês de seis meses a dois anos de idade tomaram a vacina contra a doença
A Prefeitura de Cotia, por meio da Vigilância Epidemiológica, emitiu um comunicado alertando os pais sobre a baixa adesão a cobertura vacinal contra a covid-19 em bebês de seis meses a dois anos de idade. No comunicado, a administração explica as implicações que isso pode acarretar a saúde das crianças, principalmente, com o retorno das atividades escolares, prevista para o início de fevereiro.
Segundo dados da plataforma, Vacivida, ligado ao governo do Estado de São Paulo, em Cotia apenas 0,39% desta faixa etária recebeu a 1ª dose do imunizante. “Em Cotia, estamos vacinando os bebês com comorbidade desde novembro passado, mas, por conta da baixa procura e para que não houvesse desperdício de doses, iniciamos a imunização de todos os bebês com seis meses a dois anos na primeira quinzena de dezembro”, disse Silvana Silva, coordenadora da VE.
A coordenadora alertou que o cenário preocupa por conta do início das atividades escolares, previsto para o próximo mês. A população viaja mais neste período de férias, tem contato com diversas pessoas, e acaba mais exposta ao vírus. “Com o início das atividades escolares, as crianças passam a ter contato com outras, então se faz necessária a proteção com a vacina que tem se mostrado eficiente na redução de casos agravados e de mortes”, reforçou.
Os bebês são vacinados como imunizante Pfizer Baby, disponível nas UBS’s Atalaia, Assa, Caucaia e Portão, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h. No ato da vacinação é preciso apresentar documento com foto do responsável, comprovante de endereço de Cotia, CPF da criança (caso a criança não tenha, apresentar o cartão SUS) e caderneta de vacinação. A vacinação deste público acontece mediante a disponibilidade de doses enviadas pelo governo estadual.
O esquema de vacinação primário dos bebês é composto por três doses da vacina. Sendo que as duas primeiras doses devem ser aplicadas com intervalo de quatro semanas, e pelo menos oito semanas de intervalo para a administração da terceira.