Uma das maiores companhias aéreas do Brasil, respondendo por mais de um terço do mercado nacional de aviação civil, a Azul, com sede em Barueri, estaria prestes a comprar a Latam Brasil. Caso o negócio seja fechado, a Azul passaria a deter mais de 60% dos voos domésticos nacionais.
De acordo com informações da editoria Invest, do portal “exame.com”, no fim de semana um relatório de analistas do Bradesco BBI transmitido para clientes do banco apontou alta probabilidade de a fusão entre as companhias aéreas ocorrer, uma vez que a Latam enfrenta processo de recuperação judicial há mais de um ano.
Ainda de acordo com os analistas, a Azul pode fazer uma proposta para comprar a Latam Brasil em até 90 dias, prazo em que seria buscado apoio de credores da companhia e apresentado o plano de reestruturação, incluindo a aquisição das operações domésticas da Latam. A votação para aprovar a proposta será em 23 de agosto. A notícia animou o mercado na manhã desta segunda-feira (7); as ações da Azul disparam 7%, chegando a R$ 47,81, maior alta do Ibovespa.
Desde 2020, quando a Latam declarou recuperação judicial nos Estados Unidos, o mercado levantou a especulação sobre uma possível venda da companhia. Em 26 maio deste ano, o jornal “Valor Econômico informou que a Azul estaria tentando conversar com a Latam. Um porta-voz da empresa, no entanto, afirmou que a companhia aérea não recebeu nenhuma oferta da Azul, que as negociações não estavam em andamento e que a Latam não tinha intenção de vender nenhuma de suas partes. Além disso, a Latam indicou planos ambiciosos para os próximos meses, que incluem contratação de funcionários e pilotos, aquisição de aeronaves e recuperação de 90% dos voos até o fim do ano.
O cenário não está definido, no entanto, a Azul