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Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em Carapicuíba

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Justiça Federal determinou o bloqueio de mais de R$ 110 milhões de bens e valores de envolvidos (Divulgação/Polícia Federal)

Em ação integrada com a Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU), a Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (29), a segunda fase da “Operação Nácar”, que investiga fraudes nas contratações das áreas da Saúde e da Educação no município de Guarujá, SP. Cerca de 55 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Na região oeste da Grande SP, a PF cumpriu mandados no município de Carapicuíba.

As averiguações visaram o combate de possíveis crimes de corrupção, desvios de recursos públicos e outros crimes correlatos, envolvendo verbas federais. Participaram da deflagração 225 policiais federais e três auditores da CGU.

Além do município da região oeste da Grande São Paulo, ações ocorreram em Guarujá, Santos, São Vicente, São Bernardo do Campo, São Paulo, Campos do Jordão e Brazópolis (MG).

Dentre as medidas determinadas pela Justiça Federal, estão o bloqueio de mais de R$ 110 milhões de bens e valores de envolvidos, além do afastamento de ocupantes de cargos comissionados e eletivos de suas funções. Os investigados podem responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas, se somadas, podem variar de 12 a 46 anos.

De acordo com a Polícia Federal, Nácar é a substância liberada pela ostra para se proteger e conter o corpo estranho, formando assim a pérola. O nome da operação é uma alusão ao processo de contenção de ações criminosas no município do Guarujá, conhecido como Pérola do Atlântico.

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