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Cafu: “É preciso fazer um campeonato com o nome do Zagallo”

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Equipe jurídica do jogador que anular leilão (Reprodução SportTV / Divulgação)

Campeão da Copa do Mundo com a Seleção Brasileira por duas vezes, Cafu, morador de Alphaville, esteve no velório do ex-técnico Zagallo

O ex-técnico Mário Jorge Lobo Zagallo foi sepultado no final da tarde de domingo (7) no cemitério São João Batista, na zona sul do Rio de Janeiro (RJ). Por volta das 15h30, o caixão foi transportado da sede da CBF, na zona oeste da cidade, em um veículo do Corpo de Bombeiros e, em seguida, carregado por militares até o túmulo, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo, zona sul do Rio.

Cafu: "É preciso fazer um campeonato com o nome do Zagallo"
Corpo de Bombeiros transporta corpo de Zagallo para o cemitério (Joilson Marconne / CBF / Divulgação)

Considerado um dos símbolos do futebol brasileiro, Zagallo morreu aos 92 anos na última sexta-feira (5) por falência múltipla de órgãos no Hospital Barra D’or.

“O Zagallo foi um homem digno que viveu para o futebol brasileiro de uma forma ímpar. A CBF nunca vai deixar que a memória dele seja esquecida”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Segundo a CBF, quatro dos cinco títulos mundiais da seleção brasileira tiveram participação direta de Zagallo, sendo dois como atleta, um como técnico e um como coordenador técnico.

Admiradores e fãs, usando camisas de times como a seleção Brasileira, Botafogo, Flamengo e outros clubes, compareceram ao enterro para prestar suas últimas homenagens ao Velho Lobo. Zagallo foi sepultado no jazigo da família, ao lado de sua esposa Alcina, com quem foi casado por 57 anos, teve quatro filhos e nutriu a superstição pelo número 13.

Fãs e admiradores marcam presença no velório de Zagallo (Tânia Rêgo / Agência Brasil / Divulgação)

Cafu: “Todas as homenagens que fizermos para o Zagallo vão ser poucas”

O enterro contou com a presença de estrelas do futebol, incluindo Cafu, capitão da seleção brasileira que conquistou o pentacampeonato mundial em 2002. “É preciso fazer um campeonato com o nome do Zagallo, como tivemos o Campeonato Rei. Talvez o Campeonato 13. Uma homenagem ao Zagallo, que brilhou e fez tanto quanto outros jogadores fizeram”, destacou o ex-jogador ao SporTV.

Ainda no velório, Cafu, que reside em Barueri, no bairro Alphaville, afirmou: “Falei ontem, falei hoje e vou falar pelo resto da minha vida, todas as homenagens que fizermos para o Zagallo vão ser poucas perante a sua grandeza e representatividade no futebol mundial. Quem teve a oportunidade, como eu, de conviver com o professor Zagallo sabe do que eu estou falando. Temos o Zagallo como pai, amigo, uma pessoa que nos dava conselho e uma pessoa que tem uma história para contar no futebol.”

Uma vida dedicada ao futebol
Nascido em Atalaia, Alagoas (AL), em 9 de agosto de 1931, pela Seleção Brasileira, de acordo com a CBF, Zagallo atuou 37 vezes, de 1958 a 1964. Fez seis gols. Nessas 37 partidas, o Brasil venceu 30 vezes e obteve quatro empates. Como coordenador-técnico, em dois períodos (de 1991 a 1994 e depois de 2003 a 2006), Zagallo trabalhou na Seleção Brasileira em 96 jogos, também com marcas impressionantes: foram 53 vitórias e 32 empates.

Cafu: "É preciso fazer um campeonato com o nome do Zagallo"
Zagallo morreu aos 92 anos (Lucas Figueiredo / CBF / Divulgação)

Sua trajetória como técnico da Seleção, coroada com o título mundial de 1970, também apresenta números muito expressivos. Comandou a equipe em 157 jogos, com o saldo de 113 vitórias e 33 empates.

Sua história como treinador da Seleção começou em 1967 e se encerrou em 2002, com algumas idas e vindas. Entre março de 1970 e junho de 1973, Zagallo conseguiu a proeza de obter invencibilidade de 35 jogos pela Seleção, na função de técnico da equipe. Ainda em 1970, levou o time de craques a 12 vitórias consecutivas.

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