Um total de 480 militares permanecem nas instalações para prestar depoimento sobre o furto de 21 metralhadoras do quartel em Barueri
Chegou de Brasília, DF, no último fim de semana, uma comitiva do Exército que comandará as investigações sobre o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de Barueri. Para isso, cerca de 480 militares permanecem retidos no quartel da cidade para prestar esclarecimentos sobre o caso. Eles tiveram seus celulares confiscados.
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O furto das armas foi descoberto durante uma inspeção interna. Agora, o general Achilles Furlan Neto, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, que comanda as investigações juntamente com os integrantes do Comando Militar do Sudeste, apura se o desaparecimento do armamento ocorreu por alguma falha na segurança ou se algum militar está envolvido no furto.
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Desapareceram 13 metralhadoras calibre .50, capazes de derrubar aeronaves, e oito metralhadoras calibre 7,62. Por meio de nota, o Exército informou que todo o arsenal levado é “inservível”, ou seja, não estaria funcionando e passaria por manutenção. Militares ouvidos pela reportagem disseram que as metralhadoras teriam sido retiradas aos poucos do quartel para não chamar a atenção.

Veja a nota do Exército sobre o furto das armas em Barueri
“O Comando Militar do Sudeste informa que, no dia 10 de outubro de 2023, em uma inspeção do Arsenal de Guerra de São Paulo, foi verificada uma discrepância no controle de 13(treze) metralhadoras calibre.50 e 8 (oito) de calibre 7,62, armamentos inservíveis que foram recolhidos para manutenção. Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar.
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