Os vereadores de Barueri aprovaram, por unanimidade, durante a última sessão, uma Moção de Repúdio contra a Enel, concessionária de energia elétrica, que atende a cidade. O documento foi proposto pelo vereador Allan Miranda (PSDB), que apontou ter sido procurado por diversos moradores que reclamam da qualidade do serviço prestado aos clientes que buscam a central de atendimento ao cliente na cidade.
“O que me levou a apresentar a moção de repúdio a essa empresa é a quantidade de pessoas que reclamam dos serviços prestados na unidade de atendimento ao cliente em Barueri. As pessoas ficam em uma fila, não têm prioridade de atendimento, esperam de forma desconfortável e muitas vezes não têm o problema resolvido”, pontuou o vereador tucano.
O parlamentar ainda propôs que representantes da empresa fossem acionados para prestar explicações sobre as reclamações. “Gostaria de pedir que um representante fosse chamado à Câmara para prestar esclarecimentos sobre os motivos desse total descaso com os nossos munícipes. Estamos de olho e vamos aumentar a fiscalização sobre a empresa na nossa cidade” completou Allan Miranda.
Já o vereador Fabião (PSDB) destacou que a empresa age de forma rápida quando precisa realizar o serviço de corte por falta de pagamento. “Deixa de pagar uma conta para você ver, rapidamente eles aparecem na casa do munícipe para fazer o corte”, disse. “O serviço deles é péssimo. Para se ter uma ideia, o serviço de poda de árvores, quando os galhos passam pela rede elétrica, pode demorar até um ano. Eles não respeitam a Câmara, não respeitam a Prefeitura e nem o povo”, desabafou.
A revolta dos parlamentares com a empresa é tão grande que o vereador Kascata (União) chegou a pedir a intervenção do contrato da Prefeitura com a empresa e afirmou que a Enel é uma vergonha. “Essa empresa que me recuso a falar o nome é uma vergonha nacional. Precisamos entrar com uma intervenção contra essa empresa, através do Ministério Público. A Enel está roubando o povo de Barueri. Ela esta achando que está acima da lei. Não é porque tem um contrato de 30 anos, que ela acha que poderá fazer tudo o que quiser com a nossa cidade”, finalizou.
